O delegado Pablo Sartori representou por medida cautelar judicial o pedido de bloqueio de conta dos organizadores e empresas envolvidas nos eventos irregulares. A ação tem como objetivo deter a atuação financeira das organizações desses eventos.
Nesta sexta (12), O DIA denunciou diversas festas que estão programadas para acontecer durante este período de Carnaval. Para coibir os eventos e aglomerações causadas pelas “raves” e “encontros pré-carnavalescos” irregulares, a DRCI também está realizando o monitoramento de redes sociais dos organizadores destas festas.
As informações coletadas pela DRCI serão compartilhadas com a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop), que atua diretamente na fiscalização. De acordo com a delegacia, vários eventos estão sendo monitorados e seus organizadores identificados. Eles vão responder pelos atos praticados.
Os organizadores destes eventos podem responder pelos crimes contra a saúde pública, como o crime de epidemia. A lei estabelece pena de 10 a 15 anos de prisão para quem causa intencionalmente a propagação do vírus. As empresas que participarem da organização podem perder o alvará de funcionamento e receber multas de até R$ 30 mil.