O engenheiro químico Frank Souza Hoffmann, funcionário da Casa da Moeda do Brasil, é acusado de estupro de vulnerável Reginaldo Pimenta / Agência O Dia
Engenheiro é preso em Niterói por abusar sexualmente de criança em 'quarto da Disney'
Polícia localizou um cômodo que era usado para cometer os crimes contra um menor de idade
Rio - Agentes da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav) prenderam na manhã desta quarta-feira um engenheiro químico de 63 anos investigado por estuprar um adolescente. Os abusos aconteciam dentro de um cômodo, conhecido como 'quarto da Disney', em um imóvel no bairro São Francisco, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. Frank de Souza Hoffmann é servidor público lotado há mais de 40 anos na Casa da Moeda do Brasil.
A Polícia Civil acredita que o homem usava brinquedos com personagens do mundo infantil e jogos eletrônicos para atrair a vítima para o local onde ocorriam os estupros. A Dcav vai investigar se o engenheiro abusou de outras crianças.
As investigações apontaram que o engenheiro abusou do menino de 13 anos, que foi estuprado até os 14. Aos policiais, ele confessou a relação, alegou ser apaixonado pelo menor e disse que o ato era consensual. O acusado ainda revelou que manteve relações com a adolescente durante viagens ao exterior.
De acordo com o delegado Adriano França, diretor da Dcav, o homem não tinha parentesco com a vítima e as viagens aconteciam com a autorização da mãe do menor que confiava no homem.
Investigadores da Dcav apreenderam vários materiais, como brinquedos, jogos, computadores e roupas, que serão analisados e periciados.
O engenheiro foi indiciado por estupro de vulnerável. O mandado de prisão foi expedido pela 1ª Vara Criminal de Niterói. Ele foi encaminhado para o sistema prisional e ficará a disposição da Justiça do Rio.
Procurada, a Casa da Moeda do Brasil esclareceu que "não compactua com quaisquer práticas criminosas. Os supostos crimes citados envolvendo um empregado da CMB, caso tenham ocorrido, se deram fora do âmbito da Empresa, devendo, portanto, o funcionário responder pelos seus atos individuais perante a justiça. O caso está sendo investigado pelos órgãos competentes e as medidas cabíveis serão adotadas de acordo com o seu desfecho".
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