"Operação Areia Legal" foi realizada no bairro Reta do PiranemaDivulgação
Nessa mesma operação, a Civil investiga a participação na atividade criminosa de grupo de milicianos ligados a Luis Antônio da Silva Braga, o "Zinho", miliciano mais procurado do Rio de Janeiro e chefe do maior grupo paramilitar do estado.
Homens que estavam no local foram levados para a delegacia da região. Eles responderão pelos crimes de extração irregular de areia e poluição ambiental.
Antes de se tornar líder da milícia que domina a área da Zona Oeste do Rio, Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, integrou a organização ao ficar encarregado da contabilidade e contagem de dinheiro. Em 2021, após a morte de seu irmão, Wellington da Silva Braga, o Ecko, Zinho assumiu o posto de chefe do grupo.
Wellington foi um dos responsáveis por expandir os domínios da organização fundada por outro irmão, Carlos Alexandre Braga, o Carlinhos Três Pontes, que morreu em 2017. Ambos faleceram após confrontos com policiais.
Ao assumir a liderança do grupo, Zinho acabou rompendo com algumas alianças antigas. Um deles é Danilo Dias Lima, o Tandera, considerado seu principal rival atualmente. No passado, Zinho controlava boa parte da Zona Oeste do Rio e Tandera, áreas da Baixada Fluminense. Com o rompimento da aliança, os dois passaram a travar uma guerra sangrenta por territórios.
No último dia 1º, agentes do 27º BPM (Santa Cruz) da Polícia Militar realizaram uma operação em comunidades de Santa Cruz, na Zona Oeste, com o objetivo de prender o miliciano. Até o momento, Zinho segue foragido. Durante a ação, houve confronto e um miliciano, conhecido como "Lobão", apontado como frente da comunidade do Aço e membro da milícia da região, morreu.
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