Edinalva Francisco e Carlos Gomes da Silva Neto moravam juntos. História de amor terminou em tragédiaAlbum de família

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Rio - O taxista Carlos Gomes da Silva Neto, acusado de atropelar e matar a própria companheira, Edinalva Bonifácio Francisco, de 43 anos, passará por audiência de custódia neste domingo (25). A decisão da Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça do Rio deve definir se o suspeito de feminicídio permanecerá em prisão temporária ou partirá para a preventiva. Edinalva foi enterrada na sexta-feira (23).
Carlos foi preso na quinta-feira (22), horas após a morte da então companheira, Edinalva Bonifácio, vir a tona. O caso aconteceu na madrugada do mesmo dia, em Madureira, na Zona Norte do Rio, quando o motorista teria passado com o seu carro por cima da vítima. A auxiliar de serviços gerais morreu na hora. 
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Edinalva Francisco e Carlos Gomes da Silva Neto moravam juntos. História de amor terminou em tragédia - Album de família
Taxista Carlos Gomes da Silva Neto foi preso por feminicídio - Album de família
Amigos e familiares de Edinalva durante a despedida, no Cemitério de Irajá - Pedro Medeiros/Agência O Dia
Edinalva morreu após ser agredida e atropelada pelo companheiro - Pedro Medeiros/Agência O Dia
Enterro de Edinalva Bonifácio Francisco no Cemitério de Irajá - Pedro Medeiros/Agência O Dia
Familiares e amigos se despedem da auxiliar de serviços gerais Edinalva Francisco Bonifácio, de 43 anos, no Cemitério de Irajá - Agência O Dia/Pedro Medeiros
Edinalva Bonifácio, de 43 anos, deixa duas filhas menores, uma de 6 e outra de 13 anos - Agência O Dia/Pedro Medeiros
Familiares e amigos se despedem da auxiliar de serviços gerais Edinalva Francisco Bonifácio, de 43 anos, no Cemitério de Irajá - Agência O Dia/Pedro Medeiros
Familiares e amigos se despedem da auxiliar de serviços gerais Edinalva Francisco Bonifácio, de 43 anos, no Cemitério de Irajá - Agência O Dia/Pedro Medeiros
Familiares e amigos se despedem da auxiliar de serviços gerais Edinalva Francisco Bonifácio, de 43 anos, no Cemitério de Irajá - Agência O Dia/Pedro Medeiros
Imagens de câmera de segurança mostram táxi de Carlos atropelando Edinalva - Divulgação
Imagens de câmera de segurança mostram táxi de Carlos atropelando Edinalva - Divulgação
Para os familiares, o crime foi motivado por ciúmes do taxista. Segundo relatos dos parentes, Carlos e Edinalva viviam em um relacionamento conturbado e, na noite em questão, ela teria saído para um bar, quando foi surpreendida pelo taxista. Os dois brigaram, mas Carlos agrediu a vítima que tentou fugir e foi morta na sequência. O atropelamento foi registrado por câmeras de segurança.
Acusado de feminicídio, Carlos ainda é suspeito de ter tentado forjar o crime ao contar para familiares que Edinalva havia sido morta por um motorista que não prestou socorro. A informação foi desmentida pela Polícia Civil que, ao levantar imagens de câmeras de segurança e depoimentos, confirmou o taxista como autor do crime.  
"Ela era uma pessoa maravilhosa, tinha duas filhas, 43 anos, muito dedicada, trabalhadora e amiga. Infelizmente, por causa de um companheiro que não estava retribuindo o carinho que ela tinha. Muita briga dos dois, muito ciúme. A gente já tinha falado com ela, uma semana atrás, para ela separar dele, mas infelizmente não ouviu a gente", lamentou a irmã de Edinalva, Aline Bonifácio, de 40 anos.
A vítima foi enterrada, nesta sexta-feira (24), no Cemitério de Irajá, na Zona Norte do Rio. Edinalva deixou duas filhas, uma de 6 e outra de 13 anos.