Britt desapareceu após sair de sua casa em São João de MeritiReprodução / Facebook

Rio - A holandesa Britt Blom, de 36 anos, segue desaparecida após sair de sua casa no bairro Jardim Paraíso, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, no dia 10 de dezembro. O Consulado Geral dos Países Baixos no Rio de Janeiro acompanha o caso.
De acordo com o Consulado, a família de Blom na Holanda já está ciente sobre o seu desaparecimento e mantém contato para saber sobre as investigações. No entanto, até o momento o Consulado não tem informações sobre o que pode ter acontecido com a mulher.
"Confiamos em uma autuação competente e profissional das autoridades brasileiras no âmbito deste caso e mantemos esperança num desfecho positivo", disse o órgão ao DIA.
De acordo com a Polícia Civil, as investigações estão sendo realizadas sob sigilo pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). A delegada Ana Carolina Lemos informou que a divulgação dos detalhes da investigação podem atrapalhar o seu andamento. 
Relembre o caso
Blom desapareceu no dia 10 de dezembro depois de avisar que ia em uma festa no bairro Coelho Neto, na Zona Norte do Rio. De acordo com um amigo, que preferiu preservar a identidade, os dois iriam se encontrar para irem ao evento, quando Britt não deu mais notícias.

“A gente tinha marcado de ir junto em uma resenha, mas perto da hora de ir ela falou que não ia dar pra ir comigo porque tinha que resolver um imprevisto de trabalho, e que me encontraria lá, mas não me respondeu mais e nem deu notícias”, disse.
Ainda segundo o amigo, a mulher não costuma sumir sem dar notícias. No Rio, a holandesa não possui família, mas tem uma filha que mora com o pai em São Paulo. Ela trabalha como tradutora de textos e tem imóveis na cidade paulista, que alugava. Conhecida como Gringa, Blom está no Brasil há 14 anos.
Acusada de homicídio
Britt responde a um processo na Justiça de São Paulo pelo crime de homicídio culposo, quando não há a intenção de matar. Ela é acusada pela morte do motoqueiro Cláudio Theodoro da Silva, ocorrida em um acidente de trânsito, em 2011. A decisão é do juiz Marcus Cunha Rodrigues, da 2ª Vara Criminal do Foro de Sumaré.
O caso aconteceu após Britt sair de um baile e colidir fortemente na traseira da motocicleta de Cláudio, que morreu no local. Na ocasião, ela admitiu estar embriagada aos policiais que atenderam à ocorrência. A holandesa também relatou que não teria visto o veículo, pois ele apareceu repentinamente na rodovia por onde trafegava.