Itens apreendidos com os criminosos na estação da PavunaDivulgação
Nove homens são presos suspeitos de fraudar recarga de cartões do MetrôRio
Investigações apontam que concessionária teve prejuízo milionário com o golpe
Rio - Nove pessoas foram presas, na manhã desta quinta-feira (29), na estação de metrô da Pavuna, na Zona Norte, suspeitas de formarem uma quadrilha especializada na fraude nas recargas de cartões do MetrôRio.
Segundo as investigações, dentro da organização criminosa, cada integrante tinha uma função específica e, por meio de imagens de câmeras de segurança, foi possível chegar até os suspeitos. Por conta da proximidade do réveillon, a prática teria aumentado dentro das estações.
Agentes da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), responsável pelas investigações, ao chegarem no local, observaram a movimentação dos suspeitos na estação e flagraram a fraude na venda de passagem, feita por meio de um dispositivo eletrônico que estava configurado em um celular. Os nove foram capturados em flagrante.
Três homens foram presos dentro da estação da Pavuna, outros cinco dentro de um carro estacionado próximo ao local, que se preparavam para fugir ao ver a movimentação policial, e mais um nas imediações da estação.
Os presos foram identificados como Wagner Santos Paiva, Fabrício Richard Delfino do Nascimento, Hugo Borges Almeida Rosa, Renan Jooris Gavarrão, Alexsandro Ferreira da Silva, Amarildo Jesus da Silva Junior, Gabriel Assis Oliveira do Nascimento, Deivid Ribeiro Nakagava e Bruno Albino Torres.
Os criminosos cobravam um valor de R$ 5 por cada passagem que seria colocada no cartão, que é um valor inferior ao cobrado na venda do bilhete pela concessionária. Com o cartão carregado, a roleta é liberada e o usuário que adquiriu a passagem por meio do golpe pode acessar as dependências do metrô para utilizar o transporte. As investigações apontam que a prática causou um prejuízo de milhões de reais para a empresa.
Os nove suspeitos vão responder por estelionato e associação criminosa. De acordo com a Civil, as investigações e ações repressivas vão continuar para identificação da função de cada um dos presos dentro da organização criminosa e para verificar se a prática tem ligação com facções criminosas ou milícias.
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