Ação tem como objetivo coibir a venda irregular de quentinhas na Lagoa Rodrigo de FreitasDivulgação

Rio - A Secretaria de Ordem Pública (Seop) e a Subprefeitura da Zona Sul realizaram, na tarde desta quarta-feira (4), uma ação para coibir a venda irregular de quentinhas na Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul. Na operação, foram removidos cinco veículos que comercializavam ilegalmente alimentos. Um casal que vendia as quentinhas no automóvel tentou fugir e acabou colidindo com o reboque.
De acordo com a Prefeitura, após o ocorrido, o casal permaneceu por quase uma hora trancado dentro do carro, até que as equipes conseguiram convencê-los a sair e realizar a retirada do carro. Além da remoção dos veículos, foram apreendidas um total de 120 quentinhas. A instituição afirmou ainda que a Seop já havia realizado diversas ações e notificações preventivas aos responsáveis pela venda de quentinhas no local.

"O primeiro ponto de atenção é que se trata de um comércio irregular, não autorizado pela Prefeitura. Além disso, não temos nenhum controle sobre a qualidade desses alimentos, do ponto de vista sanitário, podendo causar risco à saúde da população. E, por fim, essa atividade causa um grande transtorno no ordenamento de trânsito do bairro, uma vez que as pessoas param seus veículos em fila dupla para comprar essas quentinhas. Não podemos aceitar, especialmente em uma área tão turística, uma desordem como vínhamos constatando. Seguiremos realizando essas ações para garantir que a rua permaneça desobstruída e que atividades irregulares não sejam mais exercidas", destacou o secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevale.

Mesmo que o veículo esteja estacionado em vaga regular, devidamente talonado, não é permitido a comercialização de produtos, uma vez que se configura venda irregular, sem autorização da Prefeitura.

“Ao combater a venda de quentinhas ilegais, contribuímos também para o ordenamento de trânsito do local e para a saúde dos consumidores, devido à falta de condições sanitárias. Os vendedores muitas vezes não são os produtores, mas sim revendedores de um grande fornecedor, algo comparável a uma máfia", reforçou o subprefeito da Zona Sul, Flavio Vale.