Desmonte do acampamento bolsonarista, na frente do CML. Estefan Radovicz/ Agência O Dia

Rio - O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), convocou seu secretariado para uma reunião no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na manhã desta segunda-feira (9) a fim de discutir medidas de enfrentamento contra possíveis atos extremistas em território fluminense.
"É importante que as inteligências da Polícia Civil e Militar trabalhem conjuntas, com todos mobilizados para que continuemos tendo paz no Rio de Janeiro. Reitero o compromisso com a sociedade de ser enérgico para garantir a tranquilidade e impedir o fechamento das vias", declarou Castro.

Na noite de domingo, por meio de sua página no Twitter, Castro condenou o ataque à democracia ocorrido em Brasília e afirmou que será "enérgico contra toda e qualquer manifestação que não respeite os patrimônios público e privado, e o direito de ir e vir dos cidadãos do Rio de Janeiro".
A Polícia Militar reforçou o policiamento em diversos pontos da cidade, como, por exemplo, nos aeroportos, no Tribunal de Justiça, na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e na Rodoviária.
Paes promete acabar com acampamento
Também por meio do Twitter, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), afirmou que a Prefeitura do Rio irá, em colaboração com o exército e com a polícia militar, promover a retirada de todos os objetos e barracas que ocupam o espaço público tomado por manifestantes que atentam contra a democracia na praça Duque de Caxias até a noite desta segunda-feira (9). O prefeito suspendeu todas as folgas e licenças de guardas municipais.
Segundo Paes, ainda na noite de domingo (8), ele e Castro já estavam em contato para alinhavar medidas para evitar a repetição de atos de vandalismo vistos em Brasília.
Niterói também reforça segurança
Por determinação do prefeito de Niterói, Axel Grael, todos os prédios públicos da cidade estão com a segurança reforçada desde a tarde do último domingo (8).
"A medida preventiva, de aplicação imediata, foi tomada após os atos de vandalismo ocorridos em Brasília (DF) no qual os prédios do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto foram atacados por terroristas", justifica o chefe do Executivo niteroiense no texto.