Manifestantes protestam na Cinelândia contra atos antidemocráticos: 'Sem anistia'
Militantes pediram a punição de todos os envolvidos nas invasões aos prédios dos Três Poderes, em Brasília
Movimentação de manifestantes em ato pela defesa da democracia na Cinelândia, Centro do Rio de Janeiro, na tarde dessa segunda-feira (09) - Érica Martin/ Agência O Dia
Movimentação de manifestantes em ato pela defesa da democracia na Cinelândia, Centro do Rio de Janeiro, na tarde dessa segunda-feira (09)Érica Martin/ Agência O Dia
Rio - Mesmo com chuva, manifestantes se reuniram na noite desta segunda-feira (9) na Cinelândia, Centro do Rio, para protestar contra as invasões nos prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e da sede do Supremo Tribunal Federal (STF). Os ataques antidemocráticos aconteceram no domingo (8) e foram organizados por eleitores movidos por intenções golpistas que não aceitam a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas em 2022. Os edifícios dos Três Poderes foram depredados pelos vândalos.
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O ato na Cinelândia foi organizado pelos movimentos sociais Brasil Popular e Povo Sem Medo, e também recebem apoio de partidos como o PT, PCdoB e PSOL. Aos gritos de "Sem anistia", os manifestantes reforçaram a necessidade de punir os criminosos ligados aos atos antidemocráticos. Eles também pediram punição para o ex-presidente Bolsonaro e sua família.
As manifestações aconteceram em todas as regiões do país, tendo início às 18h.
"Sem anistia!". Protesto pela Democracia na CINEL NDIA, Rio de Janeiro, contra as depredações golpistas de ontem em Brasília. pic.twitter.com/WlkjF7LmKE
A Polícia Militar informou que agentes 5° BPM (Praça da Harmonia) acompanharam a manifestação no Centro do Rio de Janeiro. De acordo com o comando da unidade, a situação ficou estabilizada sem registro de qualquer tipo de ocorrência envolvendo a Corporação.
Acampamento bolsonarista desmontado
O acampamento montado por bolsonaristas foi completamente desmontado em frente ao Palácio Duque de Caxias, sede do Comando Militar do Leste (CML), no Centro do Rio, na noite desta segunda-feira (9). O desmonte teve início pela manhã após uma ordem do ministro Alexandre de Moraes, relator do processo dos atos antidemocráticos no Supremo Tribunal Federal (STF), e um pedido do Ministério Público Federal (MPF) ao Exército Brasileiro.
Faixas com dizeres antidemocráticos, além de tendas e pallets usados no acampamento foram recolhidos. O local, agora, está com o policiamento reforçado por policiais do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq), e não há mais nenhum apoiador de Bolsonaro na área militar.
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