Mila Bolquett teria cometido o crime contra a própria filha por não aceitar relação da criança com o pai da meninaReprodução/Redes Sociais

Rio – A jovem Mila Cristina de Oliveira Bolquett, acusada de matar a própria filha de 1 ano e 11 meses, morreu horas após dar entrada no Hospital Municipal Ronaldo Gazola, no Acari, Zona Norte do Rio. A mãe da menina ingeriu chumbinho após cometer o crime, na última segunda-feira (16), o que causou a morte.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), ela chegou a ser socorrida para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Irajá num primeiro momento, sendo transferida para o hospital no bairro do Acari na sequência. No entanto, ela não resistiu e faleceu no mesmo dia.
Mila teria matado a própria filha por não aceitar que o pai da menina, ex-companheiro dela, visitasse a bebê. A acusada teria deixado, inclusive, uma carta assumindo o assassinato da filha e dando a motivação para o crime. O caso aconteceu em Coelho Neto, na Zona Norte.
Relatos de vizinhos indicam que o pai da criança teria levado a filha na tarde do último domingo e trazido no fim do dia. Na sequência, ela teria saído sozinha com um namorado, o que chamou a atenção dos moradores da rua.
Foram esses vizinhos que entraram na casa, preocupados com a menina, os responsáveis por acionar a Polícia Militar. De acordo com a PM, uma equipe do 9º BPM (Irajá) foi acionados para uma ocorrência de homicídio, em que uma mulher teria matado sua filha.
O caso era investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital e Mila seria encaminhada à audiência de custódia após receber alta, o que não ocorreu.