Roberto Jefferson segue preso de maneira preventiva Reprodução / TV Globo
No documento, a magistrada aponta que não há novos elementos de convicção ou alteração do fato que modifiquem a "concreta necessidade de manutenção da prisão preventiva". Afirmou ainda que "tanto a materialidade delitiva quanto a autoria atribuída ao réu encontram-se suficientemente delineadas".
A juíza também argumentou ser inadequada a substituição da prisão preventiva por outra medida cautelar por "insuficiência dessas últimas à garantia da ordem", em que relembra o armamento apreendido e o número de disparos realizados durante o episódio em que Jefferson atacou policiais federais, em outubro do ano passado.
Na ocasião, o ex-deputado deu tiros de fuzil e lançou granadas contra os policiais que foram ao local cumprir o mandado de prisão decretado pelo ministro do Supremto Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, expedido depois que o ex-parlamentar publicou um vídeo na internet ofendendo a ministra Cármen Lúcia com palavras de baixo calão. Em função do episódio contra os agentes, ele foi indiciado pela Polícia Federal por quatro tentativas de homicídio.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira (24), decidiu manter a prisão preventiva (por tempo indeterminado) de Roberto Jefferson.
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