Nasca atuou em diversas operações pelo Batalhão de Ações com CãesDivulgação

Rio - A Polícia Militar perdeu, na última segunda-feira (23), a cadela Nasca, da raça Pastor Malinois, que era integrante do Batalhão de Ações com Cães (BAC). A agente de quatro patas tinha sete anos e morreu por causa de complicações decorrentes de uma torção esplênica.
Atenta, companheira e operacional, como é definida pela PM, a cadela possui um histórico de diversas toneladas de drogas e 27 armas apreendidas durante inúmeras operações. Em 2021, Nasca, com seu faro apurado, conduziu os agentes do batalhão e localizou mais de uma tonelada de drogas, além de armas, escondidas por criminosos sob um viaduto, no bairro do Jacaré, Zona Norte do Rio, sendo uma das maiores apreensões da Polícia Militar.
Assim como os demais cães do BAC, Nasca foi adestrada para estar ao lado dos policiais militares da unidade. Muitas vezes em missões de alto risco, como em uma ação na Comunidade da Mangueira, em 2018, que vitimou agentes. A cadela sobreviveu juntamente com outro policial que teve graves sequelas.
"A Corporação lamenta a morte da guerreira que deixou um legado não somente para o BAC, mas para uma legião de policiais militares que vibravam em suas ações sempre com um faro certeiro e impressionante, sempre prestando uma contribuição fundamental para servir e proteger a sociedade", disse a PM em nota.