Moradores relatam intenso tiroteio na comunidadeRede Social

Rio - Um homem foi atingido por uma bala perdida durante um tiroteio entre a Polícia Militar e criminosos na Vila Kennedy, na Zona Oeste do Rio, na manhã desta segunda-feira (6). A vítima, ainda não identificada, foi socorrida por moradores e encaminhada ao Hospital Albert Schweitzer, em Realengo. Devido ao intenso tiroteio na região, 10 escolas municipais realizam ensino remoto.
Segundo relatos nas redes sociais, o homem é morador da localidade. De acordo com a Polícia Militar, agentes do 14° BPM (Bangu) realizavam a retirada de uma barricada em uma das ruas da comunidade quando foram atacados a tiros por um grupo de homens armados, dando início ao confronto.

Ainda de acordo com a corporação, após a troca de tiros, os policiais registraram a ocorrência na 34ª DP (Bangu). Posteriormente, os agentes foram informados que um homem havia sido atingido por uma bala perdida.

Moradores, no entanto, relatam intenso tiroteio na região desde as primeiras horas da manhã e a presença de blindados da PM em volta da comunidade.
Procurada, a Polícia Civil informou que o caso é investigado pela 34ª DP (Bangu). A vítima será ouvida assim que receber alta médica e outras diligências são realizadas para identificar a autoria do disparo.
Escolas fechadas
Nesta segunda-feira (6) inicia o ano letivo nas escolas municipais do Rio, no entanto, devido ao intenso tiroteio, a Secretaria Municipal informou que dez Unidades Escolares da região da Vila Kennedy prestam atendimento remoto, para garantir a segurança de alunos e funcionários. Nas demais regiões da cidade, as escolas municipais funcionam normalmente, sem alteração.

"É importante lembrar que a Secretaria Municipal de Educação, em parceria com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, instituiu o Programa Acesso Mais Seguro em unidades localizadas em áreas de conflito. O programa tem como objetivo mitigar riscos por meio de protocolos que são aplicados por professores, alunos e toda a comunidade escolar em situações de risco. Sempre que há uma situação de risco o protocolo é acionado", diz em nota.