O caso está sendo investigado pela 32ªDP (Taquara)Google Street View
O tio da criança, o influenciador Eduardo Victor, 22 anos, conhecido como Dudu, informou que a sobrinha estava na seção de cereal quando foi assediada. O caso ocorreu no Rede Supermarket, e ele acusa os funcionários de não prestarem suporte a família.
“Na hora minha sobrinha reagiu, porque a gente sempre ensinou que se alguém fizesse alguma coisa com ela era pra reagir, e ela seguiu a recomendação. Nisso minha madrasta começou a gritar com o cara, e ele se fazendo de bobo, falando que não fez nada, só que duas senhoras confirmaram e falaram que ele apertou a bunda dela sim, aí ele mudou a versão e falou que foi sem querer. Depois disso minha madrasta começou a fazer um escândalo, gritar, falando que isso era um absurdo, que ele era pedófilo, e os funcionários olhando e sendo omissos, ela chamou uma funcionária e pediu pra chamar a polícia, mas aí a funcionária olhou pra cara dela e depois saiu andando”, contou.
Segundo Eduardo, a madrasta foi à delegacia mesmo após não receber nenhum suporte do supermercado. Ele conta ainda que depois foi ao estabelecimento para filmar a situação e contar o caso nas redes sociais para mostrar o tamanho do descaso e absurdo.
“Minha madrasta falou que só ia sair de lá quando o pai da menina chegasse, nesse meio tempo minha irmã chegou, o gerente falou que não podia fazer nada, e que elas tinham que ir pra delegacia, e ela falando que eles eram coniventes. O mercado foi completamente omisso, registramos o B.O e estou muito chateado até agora, porque a gente se sente impotente e eu fico me questionando, se elas fossem brancas será que teriam o mesmo tratamento? Porque quando cheguei no mercado só pra registrar e postar na internet, ele estava funcionando normalmente, três funcionários comentando o ocorrido de que não podiam fazer nada. Me senti completamente desamparado, violaram minha sobrinha, uma criança e ninguém fez nada, sabe?”, desabafou.
O influenciador comentou ainda sobre a sensação de impotência e que espera por Justiça.
“Parecia que a gente estava alucinado, porque estavam tratando minha família como doidos. Porque elas estão fazendo um escândalo, por motivos óbvios, e todo mundo mandando nos acalmar. Um assediador saiu pela porta da frente, sabe? Depois de violar uma criança”, lamentou.
Ainda segundo a Polícia Civil, o caso foi registrado na 32ª DP (Taquara) como importunação sexual. Diligências estão em andamento em busca de imagens para identificar o autor.
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