Matheus Calainho Cyranka afirmava ser homossexual para não despertar suspeitas, ganhava a confiança das mulheres e conseguia agendar as massagensReprodução
Polícia Civil prende falso massagista por abusos contra clientes
Matheus Calainho Cyranka, de 28 anos, já havia sido preso e condenado por importunação sexual
Rio - A Polícia Civil prendeu, na manhã desta quinta-feira (23), um falso massagista por cometer abusos contra clientes. Agentes da 13ª DP (Ipanema) cumpriram um mandado de prisão temporária contra Matheus Calainho Cyranka, de 28 anos, por importunação sexual, na casa onde ele morava com a mãe, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio. O homem já havia sido preso e condenado pelo mesmo crime há dois anos.
De acordo com as investigações, Matheus se apresentava como Fernando e abordava as vítimas, geralmente influenciadoras digitais, por meio das redes sociais, em troca de publicidade em sua página. O homem afirmava ser homossexual para não despertar suspeitas, ganhava a confiança das mulheres e conseguia agendar o serviço. O preso pedia que elas ficassem de bíquini ou até nuas e, assim que começava as massagens, também se iniciavam os abusos.
As mulheres relataram que Matheus passava as mãos nas partes íntimas e esfregava o pênis nas nádegas delas. O último caso aconteceu na sexta-feira (17), contra duas amigas, no apartamento de uma delas em Ipanema, na Zona Sul. Desconfiadas do homem, elas passaram a trocar mensagens durante o serviço, que foi acompanhado de perto na segunda vez. Apesar disso, ele conseguiu abusar das duas vítimas e acabou sendo filmado.
Depois que Matheus deixou a residência, as amigas procuraram por ele na internet e descobriram que já havia cometido o crime antes. O homem foi preso preventivamente em 2021 e em 2022, condenado a dois anos e quatro meses de prisão no regime semiaberto, mesmo sendo reincidente. A 13ª DP já ouviu o preso, que será encaminhado para a Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP), onde ficará à disposição da Justiça. A distrital segue realizando oitivas das vítimas e outras diligências para concluir as investigações.
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