Renato Diogo, conhecido como 'Doim', é preso pelas polícias Militar e CivilDivulgação/ Polícia Civil

Rio - As Polícias Civil e Militar prenderam, em ação conjunta nesta quinta-feira (23), Renato Diogo Rangel Meirelles, conhecido como Doim, de 25 anos, acusado de participação na morte do farmacêutico paulista Carlos Alexandre Rezende, durante um latrocínio na Tijuca, Zona Norte do Rio. O crime aconteceu em março do ano passado e, segundo as investigações, quatro pessoas participaram do latrocínio.
Renato Diogo, conhecido como 'Doim', acusado de matar farmacêutico na Tijuca, Zona Norte do Rio - Divulgação
Renato Diogo, conhecido como 'Doim', acusado de matar farmacêutico na Tijuca, Zona Norte do RioDivulgação
Com base em análises de Inteligência e investigações, equipes da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Adeus/Baiana e da Delegacia de Homicídios da Capital localizaram Renato em um conjunto habitacional na Rua Pedro Avelino, em Bonsucesso, também na Zona Norte.

Na ocasião do crime, Renato e mais um comparsa atiraram contra a vítima, que ia buscar sua esposa no aeroporto pela manhã, e roubaram seu automóvel na Rua São Francisco Xavier. O criminoso foi levado para a DHC, onde diligências serão cumpridas.
Agora, a polícia faz buscas para localizar o último acusado de envolvimento no crime. Rhyan Patrick Moreira dos Santos, de 18 anos, é apontado como o autor dos disparos. Já foram presos até o momento, além de Renato, Rafael Weverton Rosa da Silva, conhecido como "V.O.", preso em maio, após outro roubo de carro, e Denise Maria da Costa Silva, capturada no dia 15 de junho. De acordo com as investigações, após o crime eles seguiram para a comunidade Nova Holanda, em Bonsucesso, com o objetivo de vender o veículo roubado por R$ 2,5 mil
Relembre o caso
Carlos Alexandre da Silva Rezende estava dentro do seu carro, um Jeep Renegade, por volta das 6h da sexta-feira do dia 25 de março, esperando sua esposa chegar de viagem, quando foi abordado. De acordo com a Delegacia de Homicídios da Capital, os criminosos desceram de um ônibus, próximo ao local onde estava Carlos, com o objetivo de roubar seus pertences e o carro. Rhyan Patrick foi identificado como o autor do disparo que atingiu Carlos Alexandre, mesmo ele não tendo reagido ao assalto. Segundo o laudo elaborado pelo Instituto Médico Legal (IML), o farmacêutico morreu de "hemorragia interna com lesão de carótida direita”, por ação de arma de fogo.
Ele passava férias na casa de parentes, na Ilha do Governador e a sua esposa ia passar um fim de semana no Rio de Janeiro. O carro de Carlos Alexandre foi recuperado pelos policiais logo após o acontecido, na entrada da comunidade de Parada de Lucas, na Zona Norte do Rio.