Atualmente, Krupp é réu por homicídio com dolo eventual no trânsitoReprodução / Rede Social
Os advogados argumentam que João Gabriel atravessou fora da faixa de pedestre, às 23h, com o sinal aberto para veículos, e ainda correu para a calçada quando viu a moto. O jovem chegou a perder uma das pernas quando foi atingido pelo modelo que dirigia sem habilitação uma motocicleta a mais de 100 km/h, acima da máxima de 60 km/h da via.
A defesa destaca, ainda, que o modelo não havia ingerido bebida alcóolica e que Krupp tentou realizar uma manobra para desviar. "O acidente colocou a vida do próprio Bruno em risco, circunstâncias incompatíveis com o dolo eventual", diz trecho da nota emitida pelos advogados de Krupp.
O pedido foi feito nas alegações finais da defesa, antes de a Justiça decidir se Krupp será levado a júri popular pelo crime. O modelo, que ficou preso por oito meses e foi solto em março deste ano, teve a liberdade concedida após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Relembre o caso
Bruno Krupp foi preso em 3 de agosto de 2022, por ter atropelado e matado João Gabriel. O adolescente atravessava, ao lado da mãe, a Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, no dia 30 de julho.
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