Na foto, manifestantes apoiam atos da organização palestina Hamas contra IsraelPCO/Divulgação

Rio - Cariocas realizaram, na tarde desta terça-feira (10), um ato em solidariedade à Palestina, na Cinelândia, Zona Central do Rio. A manifestação vem sendo organizada pelo 'Partido da Causa Operária', que também marcou um protesto em São Paulo no mesmo dia, às 18h30. 
Nas redes sociais, o partido se solidarizou com a resistência de povos palestinos e classificou as atitudes de Israel como 'tirania e terror', além de pedir o fim o estado. "A concentração já começou no ato em apoio à Palestina no Rio de Janeiro! Se estiver na capital fluminense, venha à Cinelândia para prestar sua solidariedade ao povo palestino", anunciou o partido.
No local da manifestação, uma tenda foi montada na praça, onde manifestantes com camisas vermelhas do partido empunharam bandeiras da palestina. Cartazes com as bandeiras do Brasil e Palestina combinadas também foram distribuídos na região. 
Ainda nesta terça, serão feitos atos no Distrito Federal, em São Paulo e em Recife. "O 'Partido da Causa Operária' está endossando todas as manifestações de apoio ao povo palestino. Em documento interno, enviado para a nossa redação, o partido convoca 'toda militância a organizar a convocação destes atos', bem como convocar atos onde ainda não foram chamados. É preciso apoiar integralmente a luta do povo palestino contra o Estado terrorista e nazista de Israel", escreveu o partido em sua convocação.
Guerra Hamas x Israel
No último sábado (7), o grupo islâmico palestino Hamas realizou um ataque surpresa ao estado de Israel, com quem disputa a ocupação da região da Faixa de Gaza há décadas. Foram realizados diversos bombardeios pelo país, que já contabilizam mais de 900 mortos nos ataques, além do sequestro de civis. 
Um brasileiro, Ranani Glazer, de 24 anos, estava em Israel e curtia uma festa próxima à Faixa de Gaza pouco antes do início dos ataques na região, e acabou morrendo. Quando o bombardeio do grupo Hamas começou, Ranani foi com sua namorada, Rafaela Treistman, um amigo e um grupo de pessoas até um bunker para tentar se proteger dos ataques.
O local foi atingido por uma bomba e os dois que acompanhavam Ranani conseguiram deixar o local, mas sem ele. Rafaela e o amigo foram orientados a procurar um hospital e não conseguiram mais fazer qualquer contato com a vítima. A morte dele foi confirmada na segunda-feira (9).
Ele, que era natural de Porto Alegre-RS, vivia em Tel Aviv, capital de Israel, há 7 anos.