Marlon Márcio era investigadoReprodução

Rio - O empresário Marlon Márcio Mendes Alvarenga, de 43 anos, executado a tiros na manhã desta segunda-feira (11), em Bangu, é apontado como integrante de uma quadrilha que aplicou um golpe de R$ 7,8 milhões em uma distribuidora de ferro e aço em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O caso era investigado pela Polícia Civil desde outubro do ano passado. 
De acordo com os investigadores, Marlon seria um dos responsáveis por transações fraudulentas de compra de maquinário em abril do ano passado. A firma fez o pedido e o pagamento, mas as máquinas não foram entregues. Pelo menos 14 pessoas teriam participado ativamente do golpe.

Os envolvidos, incluindo Marlon, foram denunciados pelo Ministério Público do Rio (MPRJ) por associação criminosa e estelionato. Os bens e imóveis dos envolvidos chegaram a ser bloqueados para ressarcimento da empresa.

O esquema consistia na abertura de uma empresa com nome parecido ao de um fornecedor habitual da distribuidora de aço. Marlon e outro envolvido teriam criado endereços de e-mail e também foram flagrados em cartório fazendo o registro do CNPJ.
A lista de anotações do empresário também envolve outros casos de estelionato, sendo um deles de 2006, quando o nome dele é citado como integrante de grupo que clonava cartões. Há ainda registros de lesão corporal decorrente de violência doméstica e lesão corporal.