Acordo entre o prefeito Eduardo Paes e o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi assinado em BrasíliaDivulgação

Rio - Um documento assinado entre o prefeito Eduardo Paes e o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), firmou a criação do Museu da Democracia (Mude) no Rio. Segundo a Secretaria de Municipal de Cultura, o espaço será um local de celebração e afirmação da importância da democracia para o Brasil, onde visitantes poderão conhecer a trajetória da política no país até os dias atuais.
O Mude funcionará no Centro Cultural da Justiça Eleitoral, no Centro, local onde já funcionou a sede do STE, no período de 1946 a 1960, quando o tribunal foi transferido para a recém-inaugurada capital Brasília.
"O Museu da Democracia certamente é um espaço em que a gente vai poder iluminar algo tão obscuro na história brasileira, mostrar o quão importante é a democracia e o quanto a gente só evolui com ela. A gente cumpre aqui um papel para a cidade, para a República e para a democracia brasileira”, comentou Paes, que esteve em Brasília nesta segunda. 
Segundo o ministro Alexandre de Moraes, os recentes ataques à democracia justificam e motivam a criação de um museu que reforça a história do país. "Apesar de todos os percalços que tivemos nos últimos tempos, as instituições são mais fortes e estão preparadas para defender a democracia. (...) O importante é deixar isso para a história, para que as novas gerações, os estudantes e todas as pessoas possam verificar que o Brasil tem uma democracia forte, como [o país] a construiu e como vai, cada vez mais, fortalecê-la”, disse o ministro.
Chamamento Público
A abertura do Mude ainda dependerá de uma campanha de chamamento pública feita pelo TSE, com apoio da Secretaria Municipal de Cultura. O pregão irá selecionar uma organização da sociedade civil responsável por implementar, operacionalizar e gerir o espaço. Um servidor efetivo da pasta municipal também deve ser selecionado para acompanhar e supervisionar a execução do acordo de cooperação, que tem validade de dois anos a contar da data de divulgação da parceria.