Reynaldo Rocha Nascimento, de 22 anos, assassino confesso da pequena K.H.S., está preso pelo crimePedro Ivo / Agência O Dia
Suspeito de matar e estuprar menina em Nova Iguaçu tem prisão mantida pela Justiça
Reynaldo Rocha Nascimento, de 22 anos, relatou que foi agredido por outros presos em decorrência do crime pelo qual responde
Rio - Reynaldo Rocha Nascimento, de 22 anos, suspeito de estuprar e matar a menina K.H.S., de 4 anos, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, teve a prisão mantida pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), em audiência de custódia realizada na tarde desta quarta-feira (13).
O acusado tinha um mandado de prisão temporária em aberto, que foi analisado pela juíza Daniele Lima Pires Barbosa na audiência desta quarta. A magistrada não encontrou ilegalidade no ato prisional e manteve a detenção.
De acordo com Reynaldo, ele foi agredido com socos nas costelas e nas costas, sendo asfixiado com uma sacola plástica no ato da prisão em decorrência do crime cometido. A Justiça destacou que ele foi submetido a exame de corpo de delito, pois o homem relatou que tinha marcas das agressões e seu corpo foi estava com lesões aparentes.
Além de manter a prisão do suspeito, a juíza pediu à Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP) para providenciar a prisão do custodiado em cela que seja respeitada sua integridade física, diante de seus relatos de que teria sido ameaçado e agredido por outros presos.
Relembre o caso
Reynaldo foi preso na manhã de domingo (10) no bairro Cabuçu, em Nova Iguaçu, após confessar o crime e ser agredido por moradores. Ele foi levado por policiais militares do 20º BPM (Mesquita) para a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), onde novamente assumiu o crime e indicou o local onde deixou o corpo da menina.
"Aqui na nossa base, ele confessou em depoimento formal os fatos e indicou aonde o corpo da menina teria sido jogado. Ele narrou que após estuprá-la teria tentado cortar sua garganta, mas a matou enforcada porque estava chorando e ficou com medo de ser descoberto pelos vizinhos", explicou o delegado titular da DHBF, Mauro César.
O corpo da menina foi localizado na beira de um valão, próximo à casa do homem, na Rua Pernambuco, que é o primo de Suelen da Silva, mãe da vítima. A mulher é investigada pelo crime de negligência, pois deixou a menina em casa junto com os irmãos, de 7 e 8 anos, para ir à um forró. Ela também pode responder por abandono de incapaz. Suelen prestou depoimento sobre o caso nesta quarta-feira (12). A investigação está em sigilo, de acordo com o delegado Mário César.
K.H.S foi morta na madrugada de sábado (9), horas depois de ser levada. A mãe das crianças saiu por volta das 23h de sexta-feira (8) e quando retornou, por volta das 5h de sábado (9), não localizou a menina. A família suspeitou de que K.H.S. havia sido raptada, mas ninguém ouviu gritos ou estranhado a presença de alguém na região. Segundo a polícia, o criminoso contou que a retirou de casa, pois sabia que estaria sozinha. Em seguida, a estuprou. Reynaldo disse, ainda, que para evitar ser descoberto com o choro da menina, a enforcou e escondeu o corpo em um saco de ração.
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