Mãe de Robson e Wladimir, Dona Nazareth Santana é noveleira de carteirinha Divulgação/ André Albuquerque

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A rotina de um corredor é intensa, com treinos pesados e diários que têm como objetivo a medalha de reconhecimento pelo bom desempenho. Quando o atletismo não é a única “profissão”, a rotina é ainda mais intensa, como bem sabem os irmãos Robson e Wladimir Santana. Dividindo-se entre a corrida e uma loja de aluguel de ferramentas em Coelho da Rocha, bairro de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, só um motivo era capaz de parar os comerciantes: a recorrente falta de água na região. Sem ter como lavar as roupas, tomar banho ou se hidratar, eram obrigados a suspender as atividades. Tal realidade ficou para trás há três meses, quando a situação mudou.
Irmãos Santana em sua loja de aluguel de ferramentas, no bairro de Coelho da Rocha  - Divulgação/ André Albuquerque
Irmãos Santana em sua loja de aluguel de ferramentas, no bairro de Coelho da Rocha Divulgação/ André Albuquerque
Os irmãos são apenas dois dos mais de 100 mil moradores que vivem em Coelho da Rocha e no vizinho, Éden, que foram os primeiros bairros de Meriti a terem o serviço de abastecimento de água universalizado pela Águas do Rio. “Aqui só tinha água duas vezes por semana, terça e sábado. E, quando tinha, era muito fraca. O banho era de ‘gato’, e muitas vezes não dava nem pra lavar a louça. Agora mudou. Depois que a Águas do Rio assumiu essa questão de distribuição da água, normalizou e tem água todo dia. E é forte, com pressão”, conta Wladimir, que, junto com o irmão, virou um colecionador de medalhas, organizadas em um quadro pendurado na entrada da loja.
Booster Baixada beneficia cerca de 760 mil pessoas
Entre as melhorias realizadas pela concessionária, está a recuperação das estações de bombeamento, especialmente a do Booster Baixada, que é o principal sistema da região. A unidade auxilia no fornecimento de água para aproximadamente 760 mil pessoas em São João de Meriti, Duque de Caxias e Belford Roxo. Ela recebeu bombas novas, houve melhorias na subestação de energia e troca de todo o sistema de automação. Agora, o Booster Baixada é monitorado e operado remotamente, a partir do Centro de Operações Integradas na sede da Águas do Rio, na Zona Portuária do Rio.
Além disso, o combate aos vazamentos, com mais de 4.400 reparos nas tubulações e válvulas, reduziu a perda de água tratada, contribuindo para a maior disponibilidade de água e a melhora na pressão das redes.
O trabalho de recuperação das estruturas existentes, que permite novas ligações de água, está acontecendo nos oito municípios atendidos pela empresa, onde cerca de 1,7 milhão de pessoas foram beneficiadas com a regularização no fornecimento, das quais mais de 130 mil com acesso à água tratada pela primeira vez.
Muito mais que números
Em novembro de 2021, a concessionária Águas do Rio assumiu os serviços de saneamento em 27 cidades fluminenses. De lá para cá, além de bons resultados, a empresa acumula várias histórias para contar. São experiências de quem viu a vida mudar com os serviços oferecidos pela empresa: o abastecimento regular de água tratada, a coleta e o tratamento de esgoto.
“Quando falamos em saneamento básico, falamos sobre transformar a vida de pessoas. Dizer isso não é um exagero. Só quem não podia fazer coisas simples, como tomar banho de chuveiro na sua própria casa ou lavar a louça depois do almoço, sabe o valor da água tratada na torneira”, afirma Alexandre Bianchini, presidente da Águas do Rio.
Mãe de Robson e Wladimir, Dona Nazareth Santana é noveleira de carteirinha  - Divulgação/ André Albuquerque
Mãe de Robson e Wladimir, Dona Nazareth Santana é noveleira de carteirinha Divulgação/ André Albuquerque
Dona Nazareth de Jesus Santana, mãe dos irmãos Robson e Wladimir, é noveleira de carteirinha e lembra do tempo em que não podia descansar e ver sua tv, porque precisava ir atrás de água pelo bairro, muitas vezes emprestada pelo vizinho ou dividida do carro-pipa com outros moradores. “Moro aqui há 50 anos e era chato por causa da água que faltava muito. Tinha vezes que faltava na pia, no tanque, mas tinha uma biquinha ali nos fundos, baixinha. A gente apanhava dali, com muito sacrifício. Era uma água fininha e a gente vivia assim, com pouquinha. Eu levantava já enchendo tudo e aqui ficava cheio de panela com água. Não era fácil. Agora, não gasto mais meu tempo carregando balde com água, mas vendo novela” conta dona Nazareth.