Homem cobriu o rosto com a própria camisa, após ser acusado de importunação sexualReprodução/Redes Sociais

Rio - Uma mulher foi vítima de importunação sexual dentro de um ônibus da linha 2338 Campo Grande x Castelo, nesta quinta-feira (28). Segundo relatos, o caso teria acontecido próximo à Guaratiba, na Zona Oeste do Rio, e o homem tentou fugir e precisou ser contido por outros passageiros. Em vídeos que circulam nas redes sociais, é possível ver o suspeito cobrindo o rosto com a própria camisa, enquanto é alvo de xingamentos.
De acordo com uma passageira que estava no 'frescão', o crime aconteceu por volta das 11h e o ônibus estava vazio, quando a vítima se levantou e pediu ao motorista que parasse próximo à uma viatura da Polícia Militar. Neste momento, o homem também teria ido para a frente do coletivo e avançado no motorista, segurando o volante e pedindo para ele parar. A mulher então relatou que ele estava se masturbando ao seu lado, dando início a uma confusão. 
"A mulher levantou e eu achei que ela estava pedindo para descer no ponto. Depois, quando ele veio correndo atrás, a menina perguntou o que tinha acontecido, aí que ela falou e o motorista já estava parando para ele descer. A gente (falou): "não para, não para, só para quando a viatura parar ali", começamos a gritar e foi quando ele avançou no motorista para ele parar, já com a blusa na 'cara', para ninguém filmar a 'cara' dele (...) Os 'caras' tiveram que levantar para segurar ele, porque ele estava com a mão no volante do motorista", contou a passageira. 
Ainda segundo a passageira, o motorista parou o ônibus após localizar uma viatura da PM, após o túnel da Grota Funda. O homem, a mulher, uma testemunha e o condutor teriam seguido para a 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes). Em nota, o Rio Ônibus afirmou que "repudia veementemente todo e qualquer caso de importunação sexual, em qualquer ambiente, sobretudo dentro dos ônibus" e que "a orientação dada aos rodoviários é que sempre deem o suporte necessário à vítima e procurem a delegacia ou viatura mais próxima para viabilizar a denúncia". 
Procurada, a Polícia Militar informou que ainda não localizou o registro do ocorrido. A Polícia Civil ainda não se manifestou sobre o caso. O espaço está aberto para manifestação.