Faixa na barraca dos pais de Edson Davi pedindo por respostasArmando Paiva/Agência O DIA
Ainda nesta segunda-feira (8), o pai do menino esteve na praia, altura do posto 8, após o corpo de um adolescente ser encontrado no local. Enquanto na barraca da família, uma faixa segue estendida pedindo respostas pelo paradeiro da criança.
No dia do desaparecimento, o menino pediu uma prancha de bodyboard emprestada para um barraqueiro, mas o homem negou, por conta das condições do mar, que estava revolto e com ondas grandes. Depois, ele seguiu em direção a barraca do pai. Também pouco antes do sumiço, ele brincava com duas crianças e um estrangeiro e, inicialmente, a família acreditava que ele pudesse ter sido sequestrado pelo turista.
Entretanto, em uma publicação nas redes sociais, a irmã Giovana Araújo afirmou que a hipótese foi descartada, já que há imagens do trio saindo da praia sem o menino. Em um vídeo obtido da câmera de um quiosque próximo à barraca dos pais, o menino aparece andando sozinho por um trecho no calçadão da praia, de cerca de 100 metros. Em seguida, conversa com um homem e volta para a areia. Na mesma publicação, a irmã da criança relatou que nenhuma câmera voltou a registrar imagens do menino no calçadão.
Já o Centro de Operações da Prefeitura do Rio informou que liberou, na última sexta-feira (5), imagens de cinco câmeras de monitoramento instaladas nos postos 3, 4 e 5 da Barra da Tijuca, conforme solicitado pela Polícia Civil no inquérito que investiga o desaparecimento de Edson Davi. O órgão não citou nenhum aparelho fora de funcionamento. No entanto, Marize Araújo, mãe da criança, disse que a Polícia Civil ainda não conseguiu concluir se o menino entrou no mar, pois uma das câmeras de segurança da orla estaria fora de serviço.
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