Aedes Aegypti transmite a doençaDivulgação/Fiocruz

Rio - O número de casos de dengue na primeira semana do ano, entre o dia 1º de janeiro e o último dia 7, foi quatro vezes maior do que o mesmo período em 2023. Segundo dados do Painel EpiRio, da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), foi registrado um total de 492 diagnósticos nos sete dias, o que resulta numa média de pouco mais de 70 casos confirmados por dia, enquanto no ano passado foram 16. 
A região com maior número de casos nesta primeira semana faz parte da Área Programática (AP) 5.2, que compreende bairros da Zona Oeste, como Campo Grande, Santíssimo e Barra de Guaratiba. Somente nessa AP, foram registrados 174 casos.

O panorama foi o mesmo no ano passado, quando a AP 5.2 também acumulou o maior número de casos em toda a cidade com 6.175. No total, a cidade teve 23.542 diagnósticos da doença e seis mortes causadas pela dengue.

Com a chegada do período de chuvas, a incidência de casos tende a aumentar, por isso, a SMS orienta cariocas a manter atenção aos possíveis focos do mosquito Aedes Aegypti, como vasos de plantas, caixas d'água, piscinas, bandejas de geladeira ou ar-condicionado. Calhas, ralos, canaletas, baldes, garrafas e lonas também podem acumular água nesse período.
Segundo o secretário de Saúde, Daniel Soranz, o verão é a época do ano com maior risco. "É nesse período que há um aumento das temperatura com chuvas intercaladas. Condições ideias para a proliferação do mosquito somado a circulação de dois sorotipos de dengue", comenta Soranz, em entrevista ao DIA.