Rio - O 'II Mercado Mundo Trans', uma feira para divulgação de produtos e empreendedores trans, acontece neste sábado (27), das 10h às 17h, na Praça Mauá, no Centro do Rio. A feira traz visibilidade a categoria, com objetivo de estimular o desenvolvimento de negócios e a inserção no mercado de trabalho deste público. O evento faz referência ao Dia da Visibilidade Trans, celebrado em 29 de janeiro.
A feira terá um DJ para animar o evento e, entre os produtos comercializados, um brechó temático: o 'Jardim de Madalena', com peças organizadas de acordo com os elementos da natureza. Na linha de cosméticos, a marca Miguel Odara colocará à venda produtos voltados para pessoas trans a preços acessíveis.
O evento também terá algumas marcas como Kelly Medeiros, com peças em crochê produzidas por mulheres do Nordeste, a marca King of Fashion e a Kaduda. Na parte das joias e produtos artesanais, a loja AfroTransJóias trará artesanatos feitos a partir de narrativas de pessoas trans. Também será possível conhecer o trabalho da Ghmitz, empresa que combina fotografia com artes visuais através de desenhos, quadros e objetos feitos de cerâmica pintados à mão.
Equipes do projeto Garupa, desenvolvido pela Coordenadoria de Diversidade Sexual (CDS-Rio), estarão presentes distribuindo folhetos informativos sobre prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (IST) e preservativos. Eles também irão cadastrar pessoas em situação de vulnerabilidade para encaminhar aos órgãos públicos municipais.
O Garupa nasceu como uma ação de promoção de saúde de pessoas LGBTI+ em situação de vulnerabilidade social. Realizado em parceria com as Secretarias Municipais de Saúde e Assistência Social, o programa visa a desconstruir as barreiras de acesso de pessoas LGBTI+ à saúde e proteção social e embasar outras iniciativas de mitigação dos impactos da LGBTIfobia.
Dia da Visibilidade Trans celebra um ato realizado no Congresso Nacional, em Brasília, em 29 de janeiro de 2004. Na ocasião, um grupo de mulheres e homens trans e travestis reuniu-se para lançar a campanha "Travesti e Respeito" e, desde então, a data se tornou um marco contra a transfobia no Brasil.
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