Alejandro Prevez teve a prisão mantida pelo TJRJ no último domingoReprodução / Redes sociais
Cubano preso pelo assassinato do galerista Brent Sikkema presta novo depoimento
Advogado de Alejandro Triana Prevez afirma que o suspeito revelou novas informações do caso e as investigações estão avançadas
Rio - O cubano Alejandro Triana Prevez, de 30 anos, prestou um novo depoimento sobre o homicídio do galerista norte-americano Brent Sikkema nesta terça-feira. O suspeito foi ouvido por cerca de quatro horas por policiais da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste.
De acordo com o advogado Greg Andrade, que representa o cubano, o depoimento contou com novas informações sobre o caso, que são investigadas pela Polícia Civil.
"As investigações estão muito avançadas. A polícia tem trabalhado diuturnamente nesse caso, trabalhado com fatos científicos, cruzamento de dados... Nos próximos dias, com certeza, teremos mais informações e detalhes. Tenho certeza de que esse crime será logo elucidado e colocado um ponto final para que a Justiça possa apreciar", disse o advogado após a oitiva de Alejandro.
Na sexta-feira, Andrade indicou que a polícia investiga a participação de um possível mandante do crime. "O próprio delegado falou isso. Ele fala, inclusive: 'Tudo leva a crer que esse é um crime que teve um mandante, tendo em vista que a pessoa ficou esperando na porta'", afirmou.
O advogado ainda ressaltou que Alejandro disse não possuir relacionamento íntimo com Brent. "Eles se conheciam profissionalmente. Inclusive, foi perguntado se ele tinha algum relacionamento mais íntimo e ele disse que não. Disse que não tinha conhecimento dele. Ele conhecia por outra pessoa, questão profissional", relatou Greg.
Ainda na última semana, a defesa do acusado entrou com um pedido de habeas corpus para que Alejandro responda ao processo em liberdade. Até o momento, a liminar não foi julgada pela Justiça do Rio.
Brent, de 75 anos, foi encontrado morto com 18 facadas em sua casa no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio, no último dia 15. Após a morte, o cubano teria roubado 30 mil dólares, R$ 40 mil, objetos e joias. O suspeito foi preso três dias depois, em um posto de gasolina na BR-050, entre as cidades de Uberaba e Uberlândia, em Minas Gerais.
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