Mosquito Aedes aegypti é o transmissor da dengue, zika e chikungunya Divulgação / SES

Rio - O Rio de Janeiro registrou, nesta quarta-feira (7), o primeiro caso de morte por dengue em 2024. A informação foi confirmada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que afirmou que um homem morreu após ser contaminado pelo mosquito Aedes aegypti.
Em nota, a SMS informou que a vítima tinha 45 anos e chegou a ser atendida pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Maré, na Zona Norte. De acordo com a pasta, há outros três óbitos em investigação no município.
Na segunda-feira (5), o prefeito Eduardo Paes havia decretado estado de emergência de saúde pública por conta dos números de contaminados pela dengue. Ao todo, foram registrados mais 11 mil casos, com uma taxa de incidência de 160,68 por 100 mil habitantes. 
De acordo com a SMS, todas as Clínicas da Família e Centros Municipais de Saúde estão aptas para atender pacientes com dengue, além dos polos de atendimento. Estão previstas dez instalações em todas as regiões da cidade, que serão abertas gradativamente.
Febre alta, dor atrás dos olhos, no corpo e nas articulações, mal-estar e manchas vermelhas na pele são os principais sintomas da dengue. Nos primeiros sinais da doença, as pessoas devem procurar atendimento médico para o diagnóstico precoce e a eliminação dos riscos de agravamento.

Para quadros graves, os pacientes serão regulados pela Central Municipal de Regulação e transferidos para leitos nos hospitais da rede de urgência e emergência do município. O Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, em Acari, na Zona Norte, será unidade de concentração para a doença, inicialmente com 20 leitos.
Como prevenir a dengue
Para prevenir a proliferação do mosquito transmissor é recomendado não deixar água parada em recipientes, como vasos de planta, pneus velhos, tonéis d’água, piscinas, garrafas e vasilhames, entre outros. Além disso, é aconselhado limpar periodicamente lixeiras, ralos e objetos que possam acumular água.
Vacinação
O público-alvo da vacinação no Rio de Janeiro são os pré-adolescentes, entre 10 e 14 anos, que totalizam 354 mil cariocas. De acordo com a prefeitura, as Clínicas da Família e Centros Municipais estão preparados para a campanha e aguardam liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciar a ação ainda em fevereiro.
*Reportagem do estagiário Leonardo Marchetti, sob supervisão de Iuri Corsini