Brent Sikkema, de 75 anos, foi encontrado sem vida em apartamento na Zona SulReprodução

Rio - A 3ª Vara Criminal do Rio decretou as prisões preventivas do ex-marido de Brent Frya Sikkema, de 75 anos, e do cubano acusado de ser o autor do homicídio do galerista. A juíza Tula Correa de Mello também aceitou a denúncia do Ministério Público (MPRJ) contra Daniel Sikkema e Alejandro Triana Prevez. O norte-americano foi encontrado morto com 18 facadas, em sua casa no Jardim Botânico, Zona Sul, em 14 de janeiro. 
De acordo com a denúncia, Daniel contratou Alejandro para matar Brent, com a promessa de pagar US$ 200 mil (cerca de R$ 1 milhão). O cubano então veio para o Brasil seguindo as coordenadas e sendo auxiliado financeiramento pelo ex-companheiro da vítima. Usando as chaves fornecidas pelo acusado, ele entrou na casa do galerista e o atacou com golpes de faca.
Na decisão, a juíza ainda determinou que o mandado de prisão de Daniel seja encaminhado à Difusão Vermelha da Interpol, por meio da Polícia Federal, porque o acusado está fora do Brasil. Já Alejandro foi preso três dias depois do crime, em um posto de gasolina na BR-050, entre as cidades de Uberaba e Uberlândia, em Minas Gerais. Com ele, a polícia encontrou R$ 30 mil dólares.
Quem era o galerista
Brent Sikkema era sócio-proprietário de uma famosa galeria de arte em Nova Iorque, a Sikkema Jenkins & Co. Ele começou a trabalhar com galerias de arte em 1971, como diretor de exibições na Visual Studies Workshop, uma organização sem fins lucrativos para educação artística. O empresário abriu sua primeira galeria em Boston, em 1976. Em 1991, fundou a Wooster Gardens, atualmente Sikkema Jenkins & Co. Desde 2003, ele e Michael Jenkins, com quem trabalhou em diversos projetos artísticos no local, eram sócios do espaço.