DJ Alex Matos Adriano, mais conhecido como DJ Lekin, uma das vítimas fatais na invasão de criminosos no Catiri, na Zona Oeste do RioReprodução/Redes sociais
Noiva de DJ morto em invasão de criminosos no Catiri desabafa: 'só queria que fosse mentira'
Alex Mattos Adriano, de 28 anos, foi baleado e chegou a ser socorrido, mas não resistiu e morreu. A Polícia Civil investiga o ataque
Rio - Camilli Silva, noiva do DJ Alex Mattos Adriano, de 28 anos, morto durante uma invasão de criminosos rivais na comunidade do Catiri, na Zona Oeste do Rio, lamentou a perda trágica do músico em suas redes sociais, na tarde desta segunda-feira (19). "Nunca vou esquecer de você, meu amor, nunca. Você foi um homem incrível para mim. Só queria que fosse mentira", escreveu Camilli em suas redes. Em uma outra mensagem, publicada no perfil da própria vítima, ela deixou a seguinte mensagem para os seguidores dele: "Um menino de coração puro que ajudava a todos mesmo não podendo. Um homem trabalhador que corria atrás das suas coisas", disse.
Durante a invasão, o DJ Lorran Oliveira dos Santos também foi baleado e morreu. O cantor de pagode, Gefferson Caíque Gonçalves de Oliveira, de 30 anos, foi atingido na barriga e na coxa. Ele segue internado na unidade e tem quadro de saúde considerado estável, segundo a SMS. Um rapaz que trabalha com o músico contou que os criminosos entraram no sítio e começaram a atirar. "A gente chegou lá por volta das 16h e na hora de ir embora, umas 23h, a facção rival entrou e saiu atirando, não queria saber em quem ia pegar. O lugar estava muito cheio, é um lazer pro pessoal da comunidade, tinha criança, idoso e várias famílias. No final, só morreu gente inocente", disse o jovem, que preferiu não se identificar.
Djanira da Costa Matos, mãe de Alex, conhecido como DJ Lekin, completa 63 anos nesta segunda-feira (19). Em entrevista ao DIA, a mulher disse que o filho era trabalhador e não tinha envolvimento com o crime.
A PM informou que o policiamento foi reforçado na região. As ocorrências foram registradas na 34ª DP (Bangu) e encaminhadas para a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). Em nota, a Polícia Civil disse que testemunhas estão sendo ouvidas e que agentes buscam imagens de câmeras de segurança da região para esclarecer os fatos.
Ainda não há informações sobre o sepultamento das vítimas.
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