O porteiro Sebastião Lair Hipólito, de 65 anos, foi esfaqueado e morreu no local Reprodução

Rio - O porteiro do colégio particular MV1 de Icaraí, em Niterói, na Região Metropolitana, morreu após ser esfaqueado na manhã desta sexta-feira (23). Segundo o Programa Segurança Presente, o suspeito, que aparentava ser dependente químico e ter problemas psiquiátricos, tentou invadir a escola, mas foi surpreendido por Sebastião Lair Hipólito, de 65 anos, a quem esfaqueou.
Em nota, o programa de segurança informou que Renan de Oliveira da Silva Santos, de 21 anos, tinha o objetivo de furtar objetos da instituição. Após cometer o crime, o suspeito fugiu e ainda roubou uma bicicleta e o celular de uma pessoa, mas acabou preso momentos depois.
A unidade de Icaraí, da rede MV1, divulgou uma nota de pesar. "Ao abrir as portas da nossa escola, cumprindo sua rotina diária, ele foi atacado por uma pessoa em situação de rua, que o atingiu covardemente pelas costas. Estamos profundamente consternados pela perda irreparável de uma pessoa gentil, educada e responsável. Que nosso amigo Sebastião descanse em paz, e que sua memória permaneça entre nós".  
Às 6h24 desta sexta-feira, o quartel de Niterói, do Corpo de Bombeiros, foi acionado para socorrer a vítima, que foi atacada na Rua Gavião Peixoto, 398. Ao chegarem no local, os militares já encontraram Sebastião morto.
Nas redes sociais, uma mulher contou que estava prestes a levar seu filho para o MV1, quando recebeu a notícia. "Caso alguém tenha amigos ou familiares estudando no MV1 de Icaraí, não os mandem para a escola. Teve uma tentativa de assalto e mataram o porteiro", escreveu.
Após a morte de Sebastião, outra mulher também publicou um texto, expressando sua dor. "Está difícil de acreditar que uma pessoa tão bondosa como você nos deixou. Feliz, íntegro, querido por todos e incapaz de fazer mal. Vou sentir saudades", disse.
Renan da Silva Santos foi levado para a 77ª DP (Icaraí) e ficará à disposição da Justiça. Procurada, a Polícia Civil afirmou que a Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG) está investigando o caso.
 
*Reportagem do estagiário Leonardo Marchetti, sob supervisão de Marcela Ribeiro