Casa desaba em cima de carro, mata uma mulher e fere um homem, na Praça da Bandeira, Zona Norte do RioPedro Ivo/Agência O Dia
Moradora morta em desabamento na Praça da Bandeira será sepultada nesta segunda-feira
Enterro de Margareth Xavier Veraldo está marcado para acontecer no Cemitério Jardim de Mesquita, na Baixada
Rio - O corpo de Margareth Xavier Veraldo, de 53 anos, morta no desabamento de um imóvel na Praça da Bandeira, Zona Norte, será sepultado na segunda-feira (4), às 11h, no Cemitério Jardim de Mesquita, na Baixada Fluminense. O velório terá início às 7h na Capela B. Marco Antônio de Paula Veraldo, marido dela, também se feriu no acidente e está internado no Hospital Copa D'or, em Copacabana, na Zona Sul. O estado de saúde dele é considerado estável.
A filha do casal, que mora na Alemanha, chegou no Rio de Janeiro na manhã deste domingo (3), e acompanha o pai no hospital. Um vizinho de Marco Antônio informou que ele vai passar por uma cirurgia próxima ao pescoço ainda neste domingo.
Marco Antônio e Margareth estavam dentro do carro do casal quando o sobrado de dois pavimentos desmoronou e atingiu o veículo deles e outros dois na Rua Barão de Ubá, na altura do número 118. Moradores da vila onde uma casa desabou, na noite de sexta-feira (1º), denunciam que o imóvel estava abandonado há anos e que recentemente foi iniciada uma obra onde foram removidas as paredes estruturais. O fato foi constatado pela Defesa Civil do município do Rio. O caso está em investigação na 18ª DP (Praça da Bandeira).
Morador há 14 anos na vila, Jorge Barros, proprietário de um dos carros destruídos no desabamento, disse que todos os vizinhos da vila estão consternados com a tragédia. Ao DIA, Jorge falou que perder o carro foi o de menos neste momento. "Os bens materiais a gente dá um jeito, mas a vida não tem como. A dona Margareth e o marido dela eram pessoas queridas por todos da vila, um casal maravilhoso. Foi uma tragédia que a gente não estava esperando", disse. Ainda segundo o morador, ele também poderia estar entre os feridos, já que iria até o seu carro momentos antes do acidente. "Eu poderia estar 'nesse barco' também, porque poderia ter ido levar o meu filho à academia, mas acabei não indo", lembra ele.
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