Ericles Mello morreu após ser baleado neste sábado (2) em MaricáReprodução
Homem morre após ser baleado durante briga em Maricá
Ericles Menezes Mello se envolveu em uma discussão com André Luiz Ribeiro da Silva, que também ficou ferido. Uma mulher também foi atingida por um disparo
Rio - Ericles Menezes Mello, de 26 anos, morreu depois de ser baleado, na noite de sábado (2), durante uma briga em Maricá, na Região Metropolitana do Rio. A vítima se envolveu em uma discussão com André Luiz Ribeiro da Silva, que estava armado e também ficou ferido. O atirador foi preso em flagrante e está internado sob custódia em um hospital do município. Uma mulher também foi atingida por um disparo.
Segundo a Polícia Militar, agentes do 12º BPM (Niterói) realizavam patrulhamento de moto pela Estrada Real de Maricá, no bairro São José de Imbassaí, quando ouviram disparos e foram até a praça da Arena São José. Os policiais encontraram Ericles já morto e duas pessoas feridas. Um revólver com munições deflagradas e uma intacta foi encontrado e apreendido.
A briga teria acontecido porque André teria importunado uma conhecida de Ericles, que foi tirar satisfações e deu início a uma briga. No meio da luta corporal André sacou a arma e efetuou os disparos. Juliana Monerat, de 46 anos, que estava com Ericles, também foi atingida.
O suspeito e a mulher foram socorridos e encaminhados ao Hospital Municipal Doutor Che Guevara. Juliana, atingida na perna, recebeu alta. A Prefeitura de Maricá informou que André, atingido na cabeça e no tórax, permanece internado no Centro de Terapia Intensiva (CTI). Seu estado de saúde é considerado estável.
O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG). Segundo a Polícia Civil, André foi preso no hospital pelos crimes de homicídio qualificado e tentativa de homicídio, além de porte ilegal de arma de fogo com numeração suprimida.
Enterro com homenagens
Ericles Mello foi sepultado na manhã desta segunda-feira (4) no Cemitério Municipal de Maricá. Familiares e amigos levaram balões brancos para soltar em sua homenagem. Durante o ato, os presentes bateram palmas para o jovem.
"Meu amigo, é com uma tristeza impossível de traduzir em palavras que lhe digo adeus para sempre! Meu coração chora sua partida e não existe consolo possível para tão grande dor. Você partiu de repente e meu mundo ficou sem cor. Sinto que foi um grande privilégio tê-lo conhecido e ter convivido com você. Me confortam todas as lembranças que guardo de você. Para sempre lembrarei e sentirei saudades suas. Até sempre e descanse em paz amigo. Obrigada por tudo que você fez por mim", postou uma colega de trabalho nas redes sociais.
A vítima era funcionário da Autarquia de Serviços de Obras de Maricá (Somar) e integrava a equipe do Conserv São José 2. "Deixamos aqui a nossa solidariedade aos familiares e amigos, e expressamos nossas mais sinceras condolências pela perda", disse o órgão.
Prisão preventiva
Nesta segunda-feira (4), o juiz Rafael de Almeida Rezende, da Central de Audiência de Custódia, converteu a prisão em flagrante de André para preventiva. O magistrado justificou a sua decisão alegando que a gravidade do crime mostra como o suspeito é perigoso.
"A gravidade em concreto do delito revela a periculosidade do custodiado e a necessidade da prisão preventiva para resguardar a ordem pública. Salienta-se que o custodiado, após uma discussão, efetuou diversos disparos de arma de fogo em local público contra a vítima fatal Ericles e também atingiu a vítima Juliana, que havia tentado defender o marido", escreveu o juiz em sua decisão.
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