Carro de advogado alvo de ataque a tiros em Guaratiba ficou com marcas de tirosReprodução
Advogado é alvo de ataque a tiros em Guaratiba
José Tadeu Garrido de Lima, de 59 anos, estava chegando em casa junto com um homem em seu veículo quando um criminoso atirou contra o carro
Rio - O advogado José Tadeu Garrido de Lima, de 59 anos, foi alvo de um ataque a tiros, nesta terça-feira (5), em Guaratiba, na Zona Oeste. Ele estava com um outro homem dentro de seu carro quando um criminoso sacou uma arma e atirou na direção do motorista. A dupla não ficou ferida.
Uma equipe do 27º BPM (Santa Cruz) atendeu à ocorrêncisa na Estrada Teodoreto de Camargo. Agentes da na 43ª DP (Guaratiba) foram o local do crime para realizar a perícia e colher o depoimento de José Tadeu. Ao DIA, a delegada Márcia Helena Julião disse que a vítima relatou que estava chegando em casa com um pintor quando um homem surgiu e fez os disparos. Em princípio, o advogado não estava sendo monitorado pelo caminho. O atirador já o aguardava no local.
"Não estava sendo monitorado. Ele disse que estava chegando em casa com um pintor de carro e chegou um camarada, balançou a cabeça para ele e saiu atirando. Em princípio, nós temos como um homicídio tentado, mas não sei se é exatamente isso. Não estou excluindo nenhuma hipótese. Ele não levou nada", disse.
De acordo com a delegada, o crime não tem relação com o fato de José ser advogado. A investigação segue em andamento para esclarecer a motivação e identificar o responsável pelos disparos.
Morte de advogado no Centro do Rio
Na última segunda-feira (26), o advogado Rodrigo Marinho Crespo foi morto a tiros na frente do escritório onde era sócio fundador, na mesma calçada do edifício da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ), no Centro do Rio.
Câmeras de segurança flagraram um carro branco se aproximando da vítima. Em ação que durou cerca de 14 segundos, um homem encapuzado deixou o veículo e efetuou diversos disparos contra Rodrigo.
Antes de atirar, o criminoso ainda chamou o advogado pelo nome. Segundo a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), a atitude demonstra, inicialmente, que o executor queria ter certeza de que estava abordando o alvo certo. O advogado foi baleado duas vezes quando estava de pé e outras dez após cair. Rodrigo estava lanchando com o sobrinho no momento em que foi surpreendido pelo criminoso.
Nesta terça-feira (5), três suspeitos de envolvimento no crime foram presos: o policial militar Leandro Machado da Silva, apontado como responsável pela logística do assassinato, Cezar Daniel Mondego de Souza e Eduardo Sobreira Moraes, que teriam monitorado o advogado antes e no dia do crime.
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