Rio - O estado do Rio de Janeiro tem 26 mortes registradas por dengue. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES), são 107.833 casos prováveis da doença foram contabilizados e a taxa de letalidade é de 0,02%.
Em razão da epidemia de dengue e da alta demanda por testes, o Laboratório Noel Nutels (Lacen) e a Comissão de Investigação de Óbitos da Secretaria ampliaram as normas técnicas para fazer as análises.
"É importante esclarecer que os dados primeiramente devem ser inseridos pelos municípios no Sistema de Informação e Agravos de Notificações (Sinan), do Ministério da Saúde, cuja base de dados é utilizada pela SES-RJ para atualização dos painéis informativos", disse a secretária de Estado de saúde Claudia Mello.
Para analisar os óbitos a SES-RJ leva em consideração a data da ocorrência, e não a data de divulgação. Essa é uma recomendação que foi feita durante toda a pandemia da Covid-19 e muda o entendimento da curva epidemiológica. Essas mortes não aconteceram todas ao mesmo tempo. Elas estão distribuídas dentro de 10 semanas, desde o início do ano.
Febre alta, dor atrás dos olhos, no corpo e nas articulações, mal-estar e manchas vermelhas na pele são os principais sintomas da dengue. Nos primeiros sinais da doença, as pessoas devem procurar atendimento médico para o diagnóstico precoce e a eliminação dos riscos de agravamento.
Óbitos por município
Rio de Janeiro (4) Resende (4) Volta Redonda (4) Rio das Ostras (2) Magé (1) Cabo Frio (1) Duque de Caxias (1) Petrópolis (1) Macaé (1) Mangaratiba (1) Angra dos Reis (1) Paraty (1) Itatiaia (1) Três Rios (1) Cachoeiras de Macacu (1) Barra do Piraí (1)
Epidemia
Em meio à epidemia de dengue, que acometeu mais de 107 mil pessoas no estado do RJ, é altamente recomendado evitar água parada em recipientes, como vasos de planta, pneus velhos, piscinas, garrafas, entre outros; limpar lixeiras, ralos, bebedouros de animais e objetos que possam acumular água; não despejar lixo irregularmente em terrenos baldios ou em outros locais inadequados.
No dia 21 de fevereiro, o Governo do Estado do Rio decretou situação de epidemia. O número de casos registrados, à época, era de 20 vezes acima do esperado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES). Antes disso, no início de fevereiro, o prefeito Eduardo Paes determinou estado de emergência de saúde pública também por conta dos números de contaminados.
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