Bruno Lima da Costa Soares está no Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro do RioDivulgação/Prefeitura do Rio

Rio - O Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro pediu doações de sangue para o funcionário da Petrobras Bruno Lima da Costa Soares, de 34 anos, baleado durante o sequestro de um ônibus na Rodoviária Novo Rio, no Centro, na tarde desta terça-feira (12).
As doações podem ser feitas no Hemorio – Rua Frei Caneca, 8, Centro do Rio, das 7h às 18h, de segunda-feira a domingo, incluindo feriados. Ao chegar ao banco de sangue, o doador deve informar que a doação é em favor de Bruno Lima da Costa Soares, internado no Hospital Souza Aguiar.
A vítima foi encaminhada em estado de saúde grave ao Hospital Municipal Souza Aguiar e passou por uma cirurgia delicada que foi finalizada na noite desta sexta. Daniel Soranz, secretário municipal de Saúde, acompanha de perto a situação e informou ao DIA que o paciente está estabilizado.
Bruno mora em Juiz de Fora, em Minas Gerais, e cursa Engenharia Elétrica na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Em dezembro do ano passado, ele passou em um concurso público para trabalhar no Rio de Janeiro como operador de lastro na Petrobras. Desde então, passou a dividir a vida entre a cidade mineira e a capital fluminense.
Na tarde desta terça-feira, 16 passageiros de um ônibus foram feitos reféns pelo Paulo Sérgio de Lima, de 29 anos, ainda no interior da rodoviária. Após três horas de negociação com policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope), o criminoso se entregou e as vítimas foram liberadas sem ferimentos. Tanto o sequestrador quanto os passageiros foram encaminhados à 4ª DP (Praça da República)
Antes da chegada da PM, Paulo atirou contra Bruno. Uma segunda vítima foi ferida por estilhaços e recebeu atendimento ainda no ambulatório da rodoviária. A Viação Sampaio informou que o ônibus sequestrado na Rodoviária Novo Rio era da linha Rio de Janeiro-Juiz de Fora (MG), operada pela Viação Útil, que partiria às 14h30 da tarde desta terça-feira (12). 
O criminoso é morador da Rocinha, na Zona Sul, e estaria em fuga para Juiz de Fora (MG) após desavenças com a facção a qual pertencia. A PM suspeita que Paulo tenha confundido Bruno com um policial durante o embarque ao coletivo.