Campus da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro na UrcaReprodução / Google Street View
A Associação dos Docentes da Unirio (Adunirio) reivindica mais orçamento para as universidades, além de recomposição salarial, que varia de 22,71% a 34,32%, dependendo da categoria. A Adunirio também defende a ocupação do espaço público do campus em um paralisação unificada.
"Como essa redução aparece em nosso cotidiano? Obras inacabadas, falta de equipamentos básicos como ar-condicionado, cadeiras, mesas e quadros; falta de equipamentos para os laboratórios; ausência de sala de professores em vários departamentos; presença de mofo e infiltração em salas de aula e gabinetes; péssimas condições dos banheiros", informa o material do Comando Local de Mobilização (MBL).
Os professores das universidades, institutos e centros federais de educação tecnológica iniciaram greve nacional no dia 15. No Rio, o movimento começou com a paralisação dos os servidores técnicos-administrativos em educação (TAE), responsáveis pelos setores de administração, de finanças e de recursos humanos.
Já a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) permanecem em "estado de greve", avaliando o andamento das negociações da categoria com o governo federal.
Em todo o país, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) informou que docentes de 28 instituições federais estão em greve e que há indicativos de greve em outras nove instituições.
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