Homens foram presos em ação da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE)Reprodução
Polícia prende suspeitos de integrarem milícia de Zinho em Campo Grande
Bruno André Martins Cândido e Vitor Ricardo Sipaúba da Silva foram detidos no momento em que cobravam taxas de motoristas de van
Rio - Bruno André Martins Cândido e Vitor Ricardo Sipaúba da Silva, suspeitos de integrarem a milícia de Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, foram presos, no noite desta sexta-feira (10), em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. Eles foram detidos no momento em que cobravam taxas de motoristas de van na Rua Barcelos Domingos.
Com a dupla, foi encontrada uma pistola calibre 9mm raspada, munições e carregadores. Além disso, eles encontraram três celulares, um carro, que passará por perícia, e dinheiro em espécie. De acordo com a Polícia Civil, a quantia foi adquirida com o recolhimento de taxas dos motoristas.
As prisões foram realizadas por agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE). Contra Bruno havia dois mandados de prisão em aberto pelo crime de extorsão.
Prisões em Ilha de Guaratiba
Igor Soares Rodrigues, o "Cabelin", e Caio Camilo de Assis, conhecido como "Magrão", também foram presos na sexta-feira (10) por suspeita de cobrarem taxas ilegais a comerciantes na Ilha de Guaratiba, na Zona Oeste do Rio. Eles também são apontados pela polícia como integrantes da milícia de Zinho.
Segundo a polícia, agentes da 54ª DP (Belford Roxo) receberam a informação de que a dupla estaria na região efetuando cobranças. No local, os policiais flagraram os milicianos dentro de um veículo recebendo dinheiro de uma empresa. Em seguida, os criminosos foram abordados e com eles, a equipe apreendeu uma arma, munições, carregadores, um colete balístico, uma touca ninja e R$ 500 em espécie.
As investigações da distrital apontam que "Cabelin" recebe ordens do chefe que atua em Ilha de Guaratiba, Alessandro Calderaro, conhecido como Noque. O criminoso foi preso no fim do ano passado e é aliado e subordinado de Zinho. Já "Magrão" possui seis anotações criminais e já foi preso por homicídio em 2021 O miliciano foi solto dois anos depois.
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