Fuzil apreendido pelos agentes do 9º BPM (Rocha Miranda)Divulgação

Rio - Um tiroteio entre policiais militares e criminosos terminou com a morte de Marluci Lopes Pereira, de 63 anos, na noite desta sexta-feira (31) no Morro do Fubá, no Campinho, Zona Norte do Rio. Além dela, um suspeito morreu e outros dois homens deram entrada no Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, após a troca de tiros. 
De acordo com a Polícia Militar, agentes do 9º BPM (Rocha Miranda) realizavam patrulhamento na região no momento em que o confronto com os bandidos se iniciou. A corporação informou que um veículo em chamas chegou a ser lançado pelos criminosos em uma ladeira para dificultar a ação da PM.
Após o tiroteio, os agentes encontraram um suspeito ferido após ter sido baleado e o encaminharam ao Hospital Salgado Filho, mas ele não resistiu aos ferimentos. Segundo a PM, o morto, que ainda não foi identificado, estava com um fuzil, que foi apreendido pelos militares. A corporação ainda informou que três pistolas foram apreendidas durante a ação e o policiamento foi reforçado na região.
Posteriormente, os militares foram informados que outros dois feridos haviam dado entrada no Hospital Salgado Filho. Até o momento, não há identificação e o estado de saúde da dupla.
Marluci passava de carro na comunidade quando foi baleada e encaminhada ao Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes, onde ela morreu. Ainda não há informações sobre a data e local de sepultamento da vítima.
Em nota, a Polícia Civil informou que a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) foi acionada para investigar as circunstâncias das mortes na comunidade. "Diligências estão em andamento para esclarecer todos os fatos", comunicou.
Moradores do Morro do Fubá tem sofrido com constantes confrontos armados, principalmente entre criminosos que disputam o controle do tráfico de drogas na região. No último dia 26, o mecânico Rafael Fernandes da Silva, de 21 anos, foi baleado e morto durante um ataque de bandidos na comunidade. Durante o enterro, a família do jovem o descreveu como "doce, trabalhador, tranquilo e brincalhão". O caso também está sendo investigado pela DHC.
Quatro dias antes da morte de Rafael, a Avenida Ernani Cardoso foi interditada depois da morte de um homem que teria sido baleado durante um confronto entre criminosos no Campinho, em um dos acessos ao Morro do Fubá. Um grupo ateou fogo em alguns objetos na pista, impedindo o tráfego de veículos no sentido Cascadura.