Stiven da Silva Prata foi baleado durante tiroteio no Morro do ChavesReprodução

Rio - O jovem Stiven da Silva Prata, de 18 anos, será sepultado na tarde deste sábado (29), no Cemitério de Ricardo de Albuquerque, na Zona Norte do Rio. O rapaz morreu após ser baleado durante um tiroteio entre criminosos no Morro do Chaves, em Barros Filho. Ele deixa a mulher, um filho e um enteado.
Além de Stiven, outras quatro pessoas foram baleadas e encaminhadas à UPA de Costa Barros. Um menino de 7 anos, transferido para o Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo, recebeu alta nesta sexta-feira. José Luiz Araujo, de 60 anos, está internado no Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro, e tem quadro de saúde considerado estável, assim como um adolescente de 14 anos que foi transferido ao Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea. 
Ainda na quinta-feira, o jovem Samuel de Souza Quirino, de 18 anos, recebeu alta do Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. Uma sexta vítima, atingida por estilhaços, recusou atendimento.
De acordo com relatos, a troca de tiros começou porque criminosos do Comando Vermelho (CV) teriam invadido o Morro do Chaves, dominado pelo Terceiro Comando Puro (TCP). A região é palco de constante confronto entre as organizações criminosas, já que dois conglomerados de comunidades ficam lado a lado: o Complexo da Pedreira, com atuação do TCP, e o Complexo do Chapadão, dominado pelo CV.
Na noite desta quinta-feira, após a morte de Stiven, moradores do Morro do Chaves realizaram um protesto contra a violência que a comunidade tem enfrentado. Os manifestantes levaram cartazes como pedidos de segurança: "A comunidade não aguenta mais. Chega de guerra. Pedimos paz".