Moradores do Morro do Chaves realizam protesto na Avenida Brasil para pedir paz na comunidade
Manifestação aconteceu na altura de Barros Filho, na Zona Norte, um dia após confronto que terminou com a morte de um jovem e outras cinco pessoas feridas
Moradores do Morro do Chaves pediram paz e justiça na comunidade em protesto na Avenida Brasil - Reprodução
Moradores do Morro do Chaves pediram paz e justiça na comunidade em protesto na Avenida BrasilReprodução
Rio - Moradores do Morro do Chaves realizaram um protesto, na noite desta quinta-feira (27), na Avenida Brasil, na altura de Barros Filho, na Zona Norte do Rio, pedindo justiça e paz na comunidade. A manifestação aconteceu após um dia depois do confronto entre criminosos que terminou na morte de um jovem e outras cinco pessoas feridas, incluindo uma criança de 7 anos e um adolescente de 14.
Os presentes levaram cartazes e bolas brancas com o objetivo de pedir segurança na região. "A comunidade não aguenta mais. Chega de guerra. Pedimos paz", diz um comunicado. Manifestantes também seguraram papéis escritos "morador não é bandido".
A manifestação aconteceu em uma faixa da pista lateral, sentido Zona Oeste. Policiais militares estiveram no local e o policiamento foi reforçado na região.
Na manhã desta quinta-feira (27), o jovem Stiven da Silva Prata, de 18 anos, uma das vítimas baleadas na troca de tiros ocorrida na noite desta quarta-feira (26), morreu. Ele estava internado no Hospital Estadual Getúlio Vargas (HEGV), na Penha, na Zona Norte.
Além de Steve, outras cinco pessoas também foram baleadas na ação. Um adolescente, de 14 anos, que estava internado em estado grave no Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, foi transferido ainda com quadro de saúde considerado grave para o Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, na Zona Sul.
Um menino de 7 anos passou por uma cirurgia no Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo, na Zona Oeste, e encontra-se estável. Já no Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro, José Luiz de Araújo, de 60 anos, também foi submetido a um procedimento cirúrgico e está estável.
Samuel de Souza Quirino, de 18 anos, recebeu alta no Hospital Municipal Lourenço Jorge. A sexta vítima foi atingida por estilhaços, mas recusou atendimento.
Em nota a Polícia Civil informou que o caso é investigado pela 39ª DP (Pavuna) e que três dos envolvidos já foram identificados. Ainda segundo a corporação, a perícia foi realizada no local e testemunhas estão sendo ouvidas para esclarecer os fatos.
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