Polícia Militar Alexandre de Silva LimaReprodução

Maricá - O corpo encontrado carbonizado no dia 1° de junho em Itaipuaçu, Maricá, na Região Metropolitana do Rio, é do cabo da Polícia Militar Alexandre de Silva Lima. Ele havia desaparecido desde o dia 30 de maio, após ser sequestrado e levado para o interior da comunidade do Risca Faca, na mesma cidade. 
A perícia técnica, realizada pelo Instituto Médico Legal (IML) do Barreto, em Niterói, e concluída nesta quinta-feira (27), comprovou que o corpo é do militar. Além disso, o sangue encontrado em volta dos restos mortais também era de Alexandre. O caso agora passa a ser investigado como homicídio. 
Durante as buscas pelo militar, três homens foram presos após entrarem em confronto com agentes do 12° BPM (Niterói) na comunidade do Risca Faca. Mas, eles não tinham relação com o crime, como apontam as investigações. 
Segundo a Polícia Civil, já há suspeitos sendo investigados pela morte do PM. Eles seriam integrantes da facção do Comando Vermelho. Até o momento, ninguém foi preso. 
Relembre o caso
A família do cabo da Polícia Militar Alexandre de Silva Lima procurou a Polícia Militar para relatar que ele havia sido sequestrado no dia 30 de maio, e levado para o interior da comunidade do Risca Faca, em Maricá, na Região Metropolitana. O agente era lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Nova Brasília.
Uma operação conjunta entre agentes do 2° BPM (Niterói), equipes do DPO de Inoã e policiais do 7° BPM (São Gonçalo), fizeram buscas na comunidade atrás do militar. Durante as buscas, um corpo foi encontrado queimado em Itaipuaçu, enrolado em um saco plástico preto, na Rua dos Diamantes. Uma perícia foi realizada no local, mas, na época, não foi possível identificar a vítima. O cadáver foi encaminhado ao Posto Regional de Polícia Técnico-Científica (PRPTC) de Niterói.