Mpox é também conhecida como 'varíola dos macacos'AFP

Rio - O município do Rio registrou 3.813 notificações de casos de Mpox, também conhecida como varíola dos macacos, desde fevereiro 2022. Atualmente, a cidade tem 1.266 confirmações, 62 prováveis e 18 suspeitos. Não houve mortos. 
Dados do Observatório Epidemiológico da Cidade do Rio de Janeiro (EpiRio) mostram que, em 2024, foram confirmados 121 casos, sendo sete somente no mês de agosto. O último levantamento foi divulgado nesta quinta-feira (29).
Das 1.266 confirmações até então, 303 foram na Zona Sul, 201 na região da Barra da Tijuca e Jacarepaguá, na Zona Oeste, e 172 no Centro. Os locais são os três com maiores incidências na cidade.
Em relação ao sexo, são 1186 confirmações em homens e 80 em mulheres.
Apesar do nome "varíola dos macacos", os animais não transmitem a doença. A transmissão entre humanos pode ocorrer principalmente por meio de contato pessoal com secreções respiratórias, fluidos corporais, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados.
A transmissão via gotículas respiratórias requer contato mais próximo e prolongado entre o paciente infectado e outras pessoas, diferentemente da covid-19.
Sintomas
Os principais sintomas são: febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia (aumento das glândulas do pescoço), calafrios, cansaço e lesões na pele (erupções cutâneas).
Em caso de suspeita da doença, o paciente deve procurar uma unidade de atenção primária (clínicas da família ou centros municipais de saúde) usando máscara de proteção individual, e seguir as orientações dos profissionais de saúde.
O tratamento da Mpox atual é realizado com o objetivo de aliviar sintomas, prevenir e tratar complicações e prevenir sequelas. A higienização das mãos com água e sabão ou álcool em gel é uma forma de prevenção, assim como o uso de máscara como equipamento de proteção individual, como já é feito para evitar outras doenças.