Reitoria da Uerj pediu que todos os acessos do campus Maracanã fossem desocupados até às 10hRenan Areias / Agência O Dia
Nas redes sociais, o movimento estudantil critica a reitoria e alega que estudantes estão sendo criminalizados. "Responderemos que lutar não é crime, crime é expulsar os estudantes trabalhadores, pobres e pretos da universidade pública!", informa a mensagem publicada.
O grupo reivindica mudanças nos critérios para obtenção de bolsas e auxílios da assistência estudantil. Os manifestantes criticam as novas diretrizes, argumentando que as alterações prejudicam o acesso de muitos alunos aos benefícios, fundamentais para a permanência na universidade.
O pedido de reintegração foi solicitado pela universidade na quinta-feira (12) e o prazo era que os alunos desocupassem o espaço até as 10h, mas o movimento continua. Apesar disso, segundo a Uerj, os campus de São Gonçalo e Duque de Caxias foram desocupados de forma voluntária pelos próprios alunos na noite de quinta (12).
“A Reitoria atua para que a desocupação dos prédios da Faculdade de Enfermagem e do campus Maracanã ocorra o quanto antes para possibilitar o retorno das aulas. Reforçamos ainda que parte das reivindicações estudantis foram atendidas com as medidas de transição implementadas. Os auxílios de transição referentes ao mês de agosto, já foram processados. Esses auxílios serão pagos até dezembro de 2024”, explicou em comunicado.
Posteriormente, a universidade confirmou que enviará representantes à audiência, que está marcada para às 11h.
Auxílio-material: Pago duas vezes ao ano, a cada semestre, no valor total de R$ 1,2 mil;
Auxílio-alimentação e passagem: R$ 300 cada, por mês;
Bolsa de apoio a vulnerabilidade social: R$ 706 por mês com duração de 2 anos para quem comprovasse renda bruta de até um salário mínimo e meio por pessoa da família, ou R$ 2.118;
Auxílio-creche: Para quem solicitasse.
Com o ato executivo:
Auxílio-material: Reduzido à metade;
Auxílio-alimentação: Apenas para quem estuda em campus sem restaurante universitário;
Bolsa de apoio a vulnerabilidade social: exige renda bruta de meio salário mínimo por pessoa da família, ou R$ 706;
Auxílio-creche: Apenas 1,3 mil estudantes.
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