Audiência Pública vai discutir uso de drones lançadores de granadas por criminosos no RioDivulgação/Alerj
Audiência pública na Alerj vai discutir sobre drones do tráfico usados para lançar granadas
Autoridades policiais são esperadas no encontro, que acontecerá na próxima segunda-feira (30)
Rio - Uso de drones lançadores de granadas por criminosos no Rio será tema de uma audiência pública promovida pela Comissão de Segurança Pública e Assuntos de Polícia da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). O encontro será realizado na próxima segunda-feira (30), às 10h.
É esperado a participação do delegado da Polícia Federal responsável pela operação Buzz Bomb, contra drones lançadores de granadas do Comando Vermelho (CV); os secretários das polícias Civil e Militar; o secretário de Estado de Segurança Pública, Victor Santos; além de representantes do Departamento de Controle do Espaço Aéreo.
As investigações sobre o uso de drones por parte de criminosos tiveram início após um ataque de traficantes contra milicianos da Gardênia Azul, na Zona Oeste, em fevereiro deste ano. Na ocasião, segundo a PF, os criminosos utilizaram drones equipados com dispensadores capazes de arremessar artefatos explosivos. Em setembro, sete meses depois do ocorrido, um cabo da Marinha foi preso apontado como o responsável por operar os dispositivos.
Segundo as investigações, os drones também foram usados para monitorar as ações policiais realizadas no Complexo da Penha e em outras áreas dominadas pelo CV.
À frente da organização desta audiência, o deputado Márcio Gualberto afirma que o uso de drones por facções deve ser encarado pelas Forças de Segurança como terrorismo. "Precisamos entender quais são os riscos desses drones estarem sendo utilizados para isso, como é feito o controle desses drones hoje por esse órgão e o que pode ser feito para evitar que eles continuem sendo usados. Hoje estão jogando uns nos outros, mas para que passem a jogar nas instituições, Judiciário, Alerj, Palácio Guanabara, Ministério Público, batalhões e delegacias, o que custa? Nada", disse o parlamentar.
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