Rio - A perícia feita no carro do motorista de aplicativo Yuri Zumba, de 31 anos, morto com diversos tiros, não identificou vestígios de digitais dos autores do crime. O resultado do exame de datiloscopia foi confirmado, no início da noite desta segunda-feira (4), pelo delegado titular da 105ª DP (Petrópolis), Nei José Loureiro, que está à frente das investigações.
Agentes da distrital e PMs do 26º BPM (Petrópolis) encontraram o veículo de Yuri, um Volkswagen Gol, no fim de semana. Como o carro estava trancado, a polícia aguardou até a tarde desta segunda para que um chaveiro abrisse a porta do veículo. A família de Yuri esperava que o resultado trouxesse respostas para o caso.
"Sinceramente, nem sei o que dizer. Estávamos com bastante esperança de que achassem algo no carro. Todos estão sem acreditar no que aconteceu até agora", contou a mãe de consideração de Yuri, que preferiu não se identificar.
Segundo ela, Yuri havia sofrido um assalto no dia 27 de setembro. Na ocasião, criminosos levaram o carro usado por ele. O veículo, que era alugado, acabou sendo recuperado pela seguradora. "Ele não tinha problema com ninguém. Pelo contrário, por onde passava ele deixava a alegria e o sorriso dele", lembrou.
O corpo do motorista de aplicativo foi localizado sábado (2), logo após a ampliação do raio de buscas, nas proximidades das Torres do Morin, área de mata próxima a um condomínio na região. Yuri foi encontrado sem vida, com várias marcas de disparos.
Segundo as investigações, ele havia sido visto pela última vez no fim da noite de quinta-feira (31), quando saiu para trabalhar. Até o momento, não há linha de investigação que indique a motivação do crime.
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