Durante a manifestação, os taxistas chegaram a interromper parcialmente a Avenida Francisco BicalhoReprodução / redes sociais

Rio - Taxistas realizaram um protesto na manhã deste sábado (14) e bloquearam a área de embarque destinada aos motoristas de aplicativo por fora da Rodoviária Novo Rio, localizada na Região Central. A Polícia Militar foi chamada para controlar a situação.
Durante a manifestação, os taxistas chegaram a interromper parcialmente a Avenida Francisco Bicalho, o que causou congestionamento na via. Testemunhas afirmaram que os protestantes reivindicavam que os motoristas de aplicativo estariam prejudicando os serviços oferecidos pela categoria no local.
A PM interveio e desbloqueou a via, restabelecendo o tráfego. Em nota, a Rodoviária do Rio explicou que o acesso utilizado por veículos de aplicativo no setor de desembarque já existia e vinha sendo utilizado em períodos de grande movimento.
"No contexto do aumento de fluxo típico do período de festas de fim de ano, esse acesso foi disponibilizado para uso exclusivo do motoristas do app Uber, de modo a facilitar as operações e fluxo do entorno, sem prejuízo às atividades de táxis regulares, que contam com melhorias realizadas pela prefeitura com apoio da administração", diz a nota.
A administração do espaço ressaltou ainda que a relação com as cooperativas de táxi é restrita à locação de espaço para guichês dentro do terminal. Eles reforçaram o compromisso com a segurança e o conforto de seus usuários.
Por meio de nota, a Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec) informou que acompanha o ocorrido e é favorável a iniciativas das autoridades competentes para garantir o direito de ir e vir da população e a liberdade de atuação dos motoristas parceiros.
"A Amobitec esclarece que o transporte de passageiros intermediado por plataformas digitais é uma atividade privada, legal, regida pela Política Nacional de Mobilidade Urbana e sustentada pela Lei Federal n° 13.640. Desta forma, os aplicativos têm autorização legal para atuar em todo o território nacional", diz ao DIA.
A reportagem tenta contato com algum representante dos taxistas. O espaço segue aberto.