Parque ambiental com 220 mil metros quadrados será construído na região da Lagoa do CamorimDivulgação / Iguá
Prefeitura anuncia construção de parque ambiental na Lagoa do Camorim
Unidade de conservação de 220 mil metros quadrados ficará às margens do Complexo Lagunar da Barra e Jacarepaguá
Rio - A Prefeitura do Rio anunciou a criação do Parque Municipal Perilagunar da Lagoa do Camorim, na Zona Oeste. A unidade de conservação, que será uma área verde de 220 mil m2 de mangue, brejo e restinga, ficará às margens do Complexo Lagunar da Barra e Jacarepaguá.
O decreto foi publicado na edição desta segunda-feira (16) do Diário Oficial. Segundo a Secretaria de Meio Ambiente e Clima (SMAC), responsável pelo projeto, os principais objetivos são recuperar áreas de manguezal, fortalecer o desenvolvimento da fauna local e incentivar o estudo da biodiversidade. Educação ambiental e incentivo ao turismo ecológico e sustentável também estão entre as ações previstas para o parque.
O decreto permite que a iniciativa privada compre os direitos de concessão do parque, ficando responsável pela conservação e manutenção do espaço. De acordo com o texto, a prefeitura deve elaborar o plano de manejo do parque em conjunto com um conselho consultivo integrado por representantes do poder executivo estadual, da Câmara de Vereadores e de entidades acadêmicas e científicas, além de entidades da sociedade civil.
A iniciativa surgiu como uma sugestão do biólogo Mario Moscatelli ao presidente da Câmara, Carlo Caiado. O PL foi aprovado pela casa legislativa em novembro.
A data para início das obras e detalhes sobre os valores que serão investidos ainda não foram divulgados.
Complexo Lagunar da Barra e Jacarepaguá
Desde 2022, é conduzido um processo de recuperação do Complexo Lagunar da Barra e Jacarepaguá, que foi submetido, por muito tempo, a diversas degradações ambientais. Em abril, foram iniciadas as obras para dragagem e limpeza, com objetivo de recuperar os canais de conexão das lagoas com o mar, que hoje estão impactados pela quantidade de lixo e esgoto irregulares. O investimento foi de R$ 250 milhões e os trabalhos devem durar 36 meses.
Em novembro, uma lontra foi vista pela primeira vez na região, o que mostrou que o sistema começou a apresentar resultados do processo de recuperação.
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