Segundo a família, Rhuan estava indo para um show de pagode quando foi abordado por PMsReprodução / Redes Sociais
De acordo com as investigações, Rhuan foi atingido por três tiros nas costas durante uma abordagem no bairro Porto do Rosa, enquanto passava pela Rua Heitor Rodrigues, próxima à BR-101. Ele havia deixado a festa de aniversário da mãe e seguia de carro para um show de pagode com o primo, Lucas, que estava no carona. Eles eram seguidos por duas amigas em uma moto, que presenciaram o ocorrido.
O MPRJ aponta que o tenente agiu com desprezo pela vida humana, motivado, apenas, por suspeita de que os ocupantes do veículo pudessem ser criminosos. "A viatura estava com giroflex e sirene desligados, dificultando que a vítima percebesse a abordagem", afirmou o órgão.
Foi solicitado o afastamento de Marcos Gabriel, que é lotado do 7°BPM (São Gonçalo), das ruas, além de suspensão do porte de arma e solicitação para que ele seja levado a julgamento pelo Tribunal do Júri.
O caso gerou grande comoção entre a família e amigos de Rhuan, que o descreveram como um jovem trabalhador e de bom caráter. Ele era gerente em uma loja de roupas e sócio em um depósito de bebidas.
Dois dias depois do crime, a mãe de Rhuan, Fernanda Rodrigues, contou que ele parou o carro no momento em que foi solicitado pelos policiais, que, imediatamente, atiraram. O caso é investigado pela 72ª DP (São Gonçalo).
PM alega confronto
A versão da Polícia Militar diz que a equipe solicitou a parada do veículo de Rhuan, que encostou próximo a um acesso à comunidade do Salgueiro. No entanto, a corporação afirma que criminosos perceberam a abordagem e efetuaram disparos contra os policiais, e que, durante o confronto, Rhuan foi atingido. As alegações da corporação são refutadas por familiares.
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