Polícia Civil ouviu donos da Maximus Confecções após incêndio que deixou 21 vítimasArquivo/ Reginaldo Pimenta / Agência O Dia
Hélio Araújo consta como dono da fábrica por meio do CNPJ da empresa Bravo Zulu Confecções. O irmão também é apontado como dono do estabelecimento e participava da rotina da empresa.
A Polícia Civil segue ouvindo testemunhas para esclarecer o funcionamento da fábrica. Segundo funcionários, devido à proximidade do Carnaval, o local operava 24 horas por dia. A Maximus Confecções é responsável pela produção de fantasias de agremiações da Série Ouro, e quatro escolas foram afetadas pelo incêndio: Império Serrano, Unidos da Ponte, Unidos de Bangu e Porto da Pedra.
A perícia identificou que a fábrica possuía ligações clandestinas de energia, conhecidas como "gato". Desde a última quarta-feira (12), o local está interditado. Ao fim do inquérito, eles podem responder por furto de energia e homicídio.
Além do inquérito da Polícia Civil, o Ministério Público do Trabalho (MPT) também investiga as condições de trabalho no local. Testemunhas relataram que havia funcionários dormindo na fábrica, incluindo adolescentes. A empresa será notificada a apresentar esclarecimentos, documentos e a lista de empregados, além das medidas adotadas para prestar assistência às vítimas do incêndio.
Um pessoa morta e 20 feridos
Uma paciente foi transferida para outra unidade de saúde, cujo nome não foi divulgado pela SES. Outra vítima segue internada no Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro, também em estado estável.
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